05/12/2021 18:45

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O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo, assinou, neste domingo (5), um decreto que dissolve o parlamento do país e convoca eleições legislativas antecipadas, que vai acontecer no dia 30 de janeiro.

Esta é a oitava dissolução do Parlamento desde 1974.

O ato é uma prerrogativa do presidente, previsto na Constituição portuguesa, e foi usado por todos os antecessores de Rebelo no período democrático.

No final de outubro deste ano, a Assembleia da República, como é chamado o parlamento português, não aprovou o Orçamento proposto para o ano que vem.

Com a falta de aprovação, o governo não tem segurança para efetuar gastos e manter o funcionamento da máquina pública em 2022.


O que acontece agora?

A partir da dissolução, passa a funcionar uma Comissão Permanente, presidida pelo atual presidente da assembleia (Eduardo Rodrigues) e composta pelos vice-presidentes e por deputados indicados por todos os partidos.

Em Portugal, o presidente é o chefe de Estado, responsável por nomear o primeiro-ministro, que em regra é o líder do partido mais votado.

Atualmente, o posto de primeiro-ministro é ocupado por António Costa, do Partido Socialista (PS).


Com informações da EFE

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