01/02/2023 18:23

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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), foi reeleito para a presidência da Casa nesta quarta-feira, 1º.

Ele conquistou a vitória em primeiro turno ao vencer Rogério Marinho (PL-RN), candidato da oposição. Foram 49 votos a 32.

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) durante sessão plenária. Foto: Roque de Sá/Agência Senado

A vitória de Pacheco, mais ampla que o esperado, sugere traição dos senadores anteriormente dispostos a votar em Marinho.

Nesta semana, os parlamentares divulgaram nas redes sociais placares não oficiais de votação.

As mais recentes expectativas mostravam que Marinho ou Girão receberiam 38 votos, enquanto Pacheco teria apenas 35.

Mais cedo, durante uma cerimônia no Supremo Tribunal Federal (STF), Pacheco disse que não haveria “enquadramento” do Judiciário.

O autoritarismo de uma minoria inconformada tentou ameaçar a democracia”, observou o parlamentar, referindo-se às manifestações de 8 de janeiro.

Mas o Judiciário mostrou a força de sua resiliência.

A declaração ocorre na esteira de inquéritos considerados inconstitucionais por diversos juízes e por prisões ilegais.

A candidatura de Pacheco recebeu o apoio formal do Partido dos Trabalhadores (PT) e do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

A possibilidade da vitória de Marinho representaria um golpe nas pretensões do partido, visto que o ex-ministro defende pautas caras aos 52 milhões de brasileiros que não escolheram o atual presidente, como o impeachment de ministros do STF, as liberdades individuais, o armamento civil e a liberdade de mercado.

A reeleição do presidente do Senado ocorreu a despeito do abaixo-assinado contra sua vitória.

Mais de 170 mil pessoas assinaram o documento.

Os signatários acreditam que Pacheco não é comprometido com seu dever institucional e com o cumprimento da Constituição.

Marinho, nesse cenário, seria capaz de trazer “paz social, segurança jurídica e o equilíbrio necessário aos Poderes constituídos”.

 

Com informações da Oeste

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