25/08/2023 08:31

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Nessa quinta-feira, 24, o Supremo Tribunal Federal (STF) trouxe à tona a discussão sobre a descriminalização do porte de maconha.

A votação concentrou-se nos critérios que poderiam diferenciar um usuário de um traficante, e a maioria com 6 votos foi alcançada.

Contudo, os ministros não chegaram a um consenso sobre quais critérios seriam adotados para a distinção e quem teria a responsabilidade de defini-los.

Os ministros que se posicionaram a favor da separação entre usuário e traficante foram Gilmar Mendes, Edson Fachin, Luis Roberto Barroso, Alexandre de Moraes, Rosa Weber e Cristiano Zanin.

A divergência surgiu quanto à quantidade de maconha que caracterizaria o tráfico.

  • Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes e Rosa Weber propuseram a faixa de 25 a 60 gramas ou até seis plantas fêmeas.
  • Barroso mencionou 25 gramas como possível limite, mas considerou elevar esse valor para 100 gramas.
  • Edson Fachin defendeu que os parâmetros deveriam ser estabelecidos pelo Congresso Nacional.
  • Por sua vez, Cristiano Zanin sustentou que o porte deveria continuar sendo considerado crime e que o usuário não deveria ter mais do que 25 gramas.

A votação acerca da descriminalização do porte de maconha foi temporariamente suspensa após o ministro André Mendonça solicitar vista do caso.

Conforme o procedimento, ele terá um prazo de 90 dias para devolver o assunto ao plenário, permitindo um período de análise mais aprofundada e discussões adicionais.

A decisão final, que pode moldar a abordagem jurídica em relação ao porte de maconha, está agora aguardando o retorno do ministro e a retomada da votação no STF.


Com informações da JP

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