A União Europeia (UE) anunciou nesta quarta-feira, 27, o fim da fase de emergência da covid-19.
A decisão ocorre em meio a uma queda expressiva do número de mortos e infectados, em virtude da imunização de mais de 70% da população adulta.
Apesar da iniciativa, Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, afirmou ser necessário que os 28 países membros do bloco permaneçam vigilantes.
“Novas variantes podem surgir e se espalhar rapidamente”, disse, em nota.
A comissão prometeu ainda reforçar a vacinação antes de uma possível nova onda de casos em setembro, quando o outono se inicia na Europa e as temperaturas começam a cair.
Até agora, menos de 15% das crianças entre 5 e 9 anos receberam imunizantes.
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“A pandemia de covid-19 não acabou e o vírus veio para ficar. Enquanto a situação da saúde está melhorando, devemos nos preparar para diferentes cenários e fazê-lo de forma coordenada”, defendeu Margaritis Schinas, vice-presidente da Comissão Europeia.
“A vigilância e a preparação permanecem tão essenciais como sempre e devemos continuar nosso trabalho sem descanso.”
A Organização Mundial da Saúde (OMS) é a única autoridade responsável por declarar o fim de uma pandemia.
No dia 13 de abril, a agência anunciou que vai manter a covid-19 como uma emergência de saúde internacional.
“Não é hora de baixar a guarda”, informou a organização, em comunicado oficial.
De acordo com o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, o Comitê de Emergência da organização recomendou manter o nível de alerta sobre a covid-19, visto que o vírus continua sendo transmitido intensamente e sua evolução é imprevisível.
O total de pessoas infectadas desde o início da pandemia, em março de 2020, sobe para pouco mais de 495 milhões, e o de mortes chega a 6 milhões.
Na semana passada, a OMS enfatizou que as vacinas continuam sendo eficazes na prevenção da covid-19.