Saúde

Edição: Hugo Julião
11:00
18/04/2021

Brasil vacinará toda a população adulta até setembro, mostra estudo da XP Asset

Foi em cima de dados que Fernando Genta, economista-chefe da XP Asset, montou um estudo cuja conclusão é: podemos ter toda população brasileira adulta vacinada até setembro.

Ele falou sobre o assunto na quarta-feira da semana passada, no programa Coffee & Stocks, que vai ao ar, diariamente, no Instagram @stockpickers_.

Impressionante como uma questão tão importante como esta, abordada com dados e evidências númericas, não foi devidamente divulgada na grande imprensa do Brasil.

Não devemos desistir nunca de fugir dos radicalismos, principalmente num mundo que conseguiu politizar até mesmo as discussões sobre vacinação.

Thiago Salomão, idealizador e apresentador do canal Stock Pickers (Divulgação)

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Por isso, com o objetivo de trazer aos nossos leitores informações de qualidade, sempre com fontes devidamente nomeadas, trouxemos o vídeo abaixo.

Nele, você confere a explicação detalhada do estudo na conversa de 30 minutos entre o economista-chefe da XP Asset e o apresentador Thiago Salomão.

Você também pode acessar o estudo completo no Telegram do Stock Pickers.

No programa, Fernando Genta disse que só com o que temos de insumos no Brasil já é possível vacinar toda população acima de 60 anos (que até final de maio estará toda vacinada, segundo o economista) e boa parte da população acima de 50 anos.

Já até setembro, teremos vacinado quase 135 milhões de brasileiros, que é a faixa da população com mais de 18 anos e que vai querer tomar a vacina (ele trabalha com a premissa de que 85% optarão por serem vacinados, que é uma média do que é visto no mundo).


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Embora pareça uma conta otimista, Genta diz que as projeções são na verdade conservadoras:

Elas não consideram nada de produção da Fiocruz no 2º semestre com insumos brasileiros; tem contas bem menores de vacinas em relação ao que o Ministério da Saúde tem; não considera as vacinas que a OMS prometeu nos entregar; e coloca um atraso de dois meses na entrega de algumas vacinas, como da Pfizer.

Estamos mais otimistas do que o resto do mercado, mas não somos mais os únicos”, diz o economista, ao comentar sobre outras grandes casas de gestão que estão começando a observar esse cenário otimista para vacinação.

 

Com informações do Infomoney

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