Diante do coronavírus, a China não quer correr nenhum risco durante as férias de fim de ano que se aproximam.
Por esta razão, as autoridades chinesas impuseram, nessa quarta-feira (22), um novo lockdown em Xi'an, no norte do país, devido a um aumento exponencial dos casos de Covid-19.
As autoridades chinesas estão preocupadas pois, segundo a imprensa local, o QR code de saúde nos smartphones, o passe de saúde local, teve um bug na segunda-feira (20).
Uma falha no sistema que impede agora o rastreamento de casos de contato.
Isso provocou um retorno à política do "Covid zero", após o "Covid zero dinâmico" mais direcionado.
AFP
Há um clima de déjà vu na China neste final de 2021. A cidade de Xi'an traz uma reminiscência de Wuhan, no inverno de 2020.
Os residentes da capital da província de Shaanxi são incentivados pelas autoridades chinesas a ficarem expressamente em casa, a menos que haja motivos muito convincentes para se deslocar.
Apenas uma pessoa por família pode fazer compras em dias alternados.
Esta medida de contenção vem na sequência da restrição de viagens decretada ontem, mais cedo, na China.
Para sair da cidade, você não só precisa de um teste de PCR com menos de 48 horas, mas também de uma carta assinada por seu empregador ou pela comissão de bairro.
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As autoridades de saúde estão lançando uma ampla rede de informações e pesquisas na China, sabendo que vários estudos mostraram a eficácia relativa das vacinas chinesas contra a variante ômicron.
A megalópole de Xi'an está temporariamente em lockdown para evitar qualquer grande surto de epidemia antes das Olimpíadas de Inverno de Pequim, em fevereiro.
Com informações da RFI