23/12/2021 09:00

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O primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, anunciou que Israel começará a aplicar a quarta dose da vacina contra a Covid-19 em breve.

Essa nova fase da campanha no país que foi um dos pioneiros da imunização ao coronavírus se foca nos profissionais da saúde e pessoas com mais de 60 anos.

"Os cidadãos de Israel foram os primeiros do mundo a receber uma terceira dose da vacina contra a Covid-19 e seguimos na vanguarda com a quarta dose", declarou Bennett em um comunicado divulgado por seu gabinete na terça-feira (21).

Pessoas imunodeprimidas também poderão beneficiar do imunizante quatro meses após a terceira injeção.

Judeus ultraortodoxos são vacinados em um centro de vacinação da sinagoga de Bnei Brak (AP/Oded Balilty)

A decisão foi divulgada após uma reunião dos ministros israelenses sobre a pandemia. A preocupação cresce com o aumento de casos de Covid-19 relacionados à variante ômicron.

Para tentar conter a propagação da variante, Israel fechou novamente as fronteiras do país em 28 de novembro para estrangeiros, menos de um mês depois da abertura.

 

O país estabeleceu uma "lista vermelha" de países considerados como destinos de risco aos israelenses. 

Na segunda-feira (20), a lista passou a incluir os EUA, Canadá e Alemanha e já citava todos os países da Europa, incluindo Portugal, França e Inglaterra, além de toda a África.

O Brasil não está na lista.


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Na prática, a medida proíbe viagens dos israelenses para esses países, exceto se houver uma autorização especial.

Os cidadãos que voltarem dessas nações precisam cumprir quarentena de sete dias e realizar vários testes para detectar se estão ou não infectados.

Segundo o porta-voz do comitê parlamentar, Ronit Gal, as restrições serão mantidas pelo menos até dia 29 de dezembro. 

Com informações da AFP

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