De acordo com presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Alberto Chebabo, o pico de contágio deve ocorrer em uma a duas semanas.
“É uma estimativa difícil. Mas depois do pico, começa a cair. Talvez, no final de fevereiro o número de casos já será bem menor”, explicou.
Um relatório divulgado há uma semana pela OMS mostrou que a cepa já é responsável por quase 60% dos casos de Covid-19 sequenciados no último mês.
Reuters
No exterior, as curvas de transmissão de países como Canadá e Reino Unido, que têm coberturas vacinais semelhantes às do Brasil, caíram depois de um mês da chegada da Ômicron.
O infectologista e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), José Cerbino Neto, analisa que como ainda estamos em ascensão não é possível prever com os nossos dados se o comportamento será o mesmo que o observado no exterior.
“Eu diria que esperamos ver uma mudança de tendência ao longo das próximas duas semanas, e quando isso ocorrer será possível estimar a duração da onda”, concluiu o infectologista.
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