São 21 os países da Europa que registram média de mortes em 7 dias superior à média que registravam há duas semanas.
É o único continente hoje com piora no cenário.
A região tem ainda 13 países com curva estável e 9 nos quais as mortes têm caído.
Russa recebe injeção com a vacina Sputnik em Moscou (Mikhail Pochuyev/Tass)
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A região como um todo tem média diária de 3,8 mortes por milhão de habitantes. Isso deixa o momento atual 30% abaixo do número de mortes da 1ª onda, em abril de 2020, quando registou um pico de 5,4 mortes diárias/milhão.
No pior momento da pandemia, foram 7,5 mortes.
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Rússia, Ucrânia e Romênia têm, somadas, 70% das mortes diárias do continente.
Nenhum desses países chegou a ⅓ da população com o 1º ciclo vacinal completo.
Considerando os países com mais de 1 milhão de habitantes, todos os que se encontram com maior média de mortes hoje estão no Leste Europeu ou fazem fronteira com nações do Leste Europeu.
São poucos os dessa lista com vacinação adiantada.
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Países da região decidiram aplicar mais restrições para tentar conter a pandemia.
Na Rússia, o presidente Vladimir Putin decretou um feriado de 30 de outubro a 7 de novembro, e determinou que idosos não vacinados fiquem 4 meses em casa.
Letônia, Ucrânia e Bulgária também determinaram novas restrições.
A alta de casos no Reino Unido e o que poderia ser uma nova onda na Europa preocupa o mundo.
Como se vê no 1º gráfico acima, as duas grandes ondas da pandemia começaram na Europa e, 3 meses depois, chegaram à América do Sul, com destaque para o Brasil.
Desta vez, a situação parece diferente, por duas razões principais:
1-) A maior parcela da alta de mortes se dá em países com vacinação baixa (mas há exceções, e é preciso ficar atento );
2-) O Reino Unido aplicou o fim de uma série de restrições e teve um aumento espetacular de casos.
Chegou a 80% das infecções diárias que teve no pior momento da pandemia, em janeiro.
Mesmo assim, com a população vacinada, as mortes diárias são um décimo das contabilizadas no começo do ano.
Ou seja, mesmo com o susto da delta, a vacinação parece estar protegendo os britânicos, que estão entre os que melhor coletam dados da covid no mundo.
Tudo considerado, é preciso monitorar o surgimento de novas variantes e ficar atento a áreas com “apagões” de dados, como na China e na África.
No entanto, ao menos por ora, parece não haver elementos suficientes para crer que uma 3ª grande onda está a caminho.