16/12/2021 15:29

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A afirmação foi feita  à AFP, nesta quinta-feira (16), por fontes próximas ao ministro do Interior, Gérald Darmanin.

Desde o início da obrigação de apresentar o passe para ter acesso a determinados lugares, que começou a valer em agosto deste ano, "houve uma centena de detenções nas 400 investigações abertas", disse Darmanin na rede France 2.

As prisões têm como alvo tanto os usuários destes passaportes falsos quanto as redes de falsificadores, informou sua equipe.

"O problema dos passaportes sanitários falsos é que, muitas vezes, são feitos em cumplicidade com médicos ou enfermeiras reais" afirmou o ministro, acrescentando, no entanto, que "isso é muito difícil de provar".

Pessoas apresentam passaporte sanitário na entrada do cinema em Montpellier, sul da França(AFP)

A Justiça já impôs sentenças de prisão condicional e, "às vezes", de cumprimento obrigatório, especialmente para "usuários" dos comprovantes falsos, acrescentou Darmanin.

As penas podem ir até cinco anos de prisão. O ministro ddisse, porém, ser favorável ao arquivamento dos processos contra as pessoas que usarem um passaporte sanitário falso se elas concordarem em voltar a cumprir a lei.

Hoje, na França, o passaporte sanitário é imprescindível para se ter acesso a bares, restaurantes e museus, assim como a hospitais e lares para idosos.

Exceções são permitidas em casos de emergência. Desde sábado, também é obrigatório nas estações de esqui.

Com informações da AFP

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