02/02/2022 07:49

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A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou nessa segunda-feira  (1º) que aumentou o número de testes RT-PCR positivos para covid-19 analisados em seus laboratórios.

Em dezembro de 2021, a cada 100 testes analisados, 3 davam positivos.

Em janeiro, até o dia 24, de cada 100 testes, 37 eram positivos para o SARS-CoV-2.

Desde o início da pandemia, as centrais de processamento da Fiocruz processaram 35% de todas as amostras para RT-PCR colhidas no Sistema Único de Saúde (SUS). 

Foto: Vinícius Magalhães / Sesi

O levantamento mostra que as três centrais da fundação registraram aumento na quantidade de testes positivos.

A Unidade de Apoio ao Diagnóstico da Covid-19 baseada no Rio de Janeiro (Unadig-RJ), que processa amostras do próprio estado, do Rio Grande do Sul e de Minas Gerais, saiu de 2% de testes positivos em dezembro, quando foram processados 52 mil exames RT-PCR, para 37% até 24 de janeiro de 2022, com 88 mil amostras analisadas.  

Na unidade baseada no Ceará, que analisa amostras do próprio estado, Santa Catarina e São Paulo, o percentual de testes com resultado positivo aumentou de 4%, em um universo de 13 mil testes, para 40%, em 58 mil amostras.

Já no Paraná, onde são processadas somente amostras do próprio estado, a positividade subiu de 4% para 35%, enquanto o número de testes processados aumentou de 65 mil, em dezembro, para 120 mil até 24 de janeiro.  

 

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O número de testes realizados estava em uma trajetória de queda no mês de dezembro.

Na primeira semana epidemiológica do mês, foram processados pela Fiocruz 41 mil testes, número que caiu para 22 mil na última semana.

Ao longo de janeiro, porém, o número cresceu de forma acelerada até chegar a 121 mil apenas na terceira semana epidemiológica (16 a 22 de janeiro), o que representa um aumento de 195% na comparação com a média das oito semanas anteriores.

Desde o início da pandemia, as centrais da Fiocruz já processaram mais de 9,5 milhões de exames RT-PCR em apoio ao Ministério da Saúde, atendendo a 23 unidades da federação.

 

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O teste RT-PCR é considerado padrão ouro para detecção do SARS-CoV-2 e também é o ideal para diagnosticar pessoas assintomáticas e com baixa carga viral. 

Para a coordenadora-geral da Unadig, Erika de Carvalho, o contexto de confraternizações de fim de ano e relaxamento das medidas de isolamento social após o avanço da vacinação ajudam a explicar o aumento de casos.

Isso fez com que a Ômicron expandisse e contaminasse uma quantidade tão grande de pessoas. Sabemos que ela é uma cepa cujo contágio é mais fácil e isso explica bem os números”, disse a pesquisadora à Agência Fiocruz de Notícias.  

 

Com informações da Agência Brasil

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