As duas doenças podem confundir, dada a semelhança dos sintomas.
O conhecimento e a reação aos sintomas são necessários diante dos riscos de transmissão da covid-19.
Segundo a infectologista Ana Helena Germoglio, não é possível definir se uma pessoa está com covid-19 ou com gripe apenas com a análise do profissional, chamado no jargão técnico de diagnóstico clínico.
Para a avaliação do quadro de saúde do paciente é preciso realizar testes.
No caso da covid-19, há diferentes modalidades, como os testes de antígeno ou laboratoriais PCR. No caso da gripe, também há distintos tipos de exames.
Sesi
Embora os sintomas sejam bastante parecidos, há especificidades entre as duas doenças.
Na gripe, sintomas como febre, tosse seca, cansaço, dores no corpo, mal-estar e dor de cabeça são comuns. Coriza ou nariz entupido e dor de garganta podem aparecer, mas são menos frequentes.
A gripe pode evoluir para casos graves e até mesmo para a morte.
Segundo material explicativo do Instituto Fernandes Figueira, da Fundação Oswaldo Cruz (IFF-Fiocruz), a hospitalização e a possibilidade de óbito estão, em geral, vinculadas aos grupos de alto risco.
A influenza pode também abrir espaço para infecções secundárias, como aquelas causadas por bactérias.
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Na covid-19, febre e tosse seca são sintomas comuns. Já cansaço, dores no corpo, mal-estar e dor de garganta podem surgir às vezes.
A doença tem outros sintomas que, em geral, não são sentidos por quem tem gripe, como perda do olfato e paladar.
A projeção é o resultado da análise da consultoria de dados de saúde Airfinity, de Londres.
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Pessoas em situações mais graves ou críticas podem ter forte falta de ar, pneumonia grave e outros problemas respiratórios que demandem suporte ventilatório ou internação em unidades de terapia intensiva.
“A covid-19, principalmente agora, dá muita queixa de perda de olfato e paladar. A influenza costuma deixar mais prostrado, acamado, dor no corpo, sensação de congestão.
Quando a gente compara as duas, a influenza dá muito mais sintomas. Pra gente fechar o diagnóstico, somente com exame laboratorial”, diz Ana Helena Germoglio.
Com informações do Agência Brasil Explica