03/11/2021 07:40

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A grande maioria de líderes globais está reunida em Glasgow, na Escócia, para a COP26, a grande conferência climática das Nações Unidas.

Alguns políticos viajaram em aviões particulares ou fretados, incluindo incontáveis ​​titãs do mundo dos negócios que aparecerão em Glasgow para falar de seus grandes objetivos climáticos como prova de que suas empresas são boas cidadãs corporativas.

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Uma solução simples, segundo ativistas que se manifestaram a respeito, é proibir viagens de jatos particulares para a principal conferência climática do mundo.

Os países poderiam se comprometer a proibir aviões particulares e ponto final.

Quatro horas de voo em um jato particular emite tanto gás de efeito estufa quanto um cidadão europeu médio em um ano.

Gulfstream IV

Como consta do relatório do Institute for Policy Studies de 2017, uma única viagem pelo EUA em um Gulfstream IV — um dos favoritos das celebridades — produz quase o dobro do carbono na atmosfera do que um americano médio anualmente.

Toda essa poluição vem de uma pequena porcentagem da população.

A maioria das pessoas no mundo não voa, principalmente devido ao custo.

E o subconjunto da população global que pode pagar voos privados é ainda menor.

Congestionamento de jatinhos entope aeroporto na final do futebol americano (Tampa Aviation / Twitter)

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A América do Norte é responsável por 69% dos jatos particulares do mundo, e os EUA superam de longe todos os outros países na propriedade de jatos particulares.

A proibição de jatos particulares nos Estados Unidos enviaria uma das fontes de emissões mais extravagantes para a lata de lixo da história.

Para que uma proibição seja realmente eficaz, porém, o resto do mundo precisaria se juntar a ela.

Um relatório de maio também descobriu que as emissões de carbono dos voos privados na Europa aumentaram quase um terço entre 2005 e 2019.

Segundo os ativistas, obviamente, essas políticas não substituem uma política climática abrangente e transformadora.

Todos os setores de transporte, energia, agricultura e indústria da economia mundial precisam ser revistos.

Soluções individuais por si só não nos levarão lá, nem mesmo perto.

E dado que os ultra ricos ganharam seus milhões e bilhões inclinando a economia de combustíveis fósseis a seu favor, é justo que eles se preparem para reverter o curso.

São considerações manifestadas à reportagem por ativistas ambientais.
 

Com informações do Gizmodo

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