Tema Livre

Da redação
09:34
13/10/2021

Após proibição de protestos em novembro, EUA pedem a Cuba que respeite direitos dos cidadãos

Nessa terça-feira (12), o Departamento de Estado dos EUA exigiu que Cuba "respeite os direitos fundamentais" dos cubanos.

Isso ocorreu após as autoridades cubanas terem proibido um protesto pacífico de opositores que seria realizado em 15 de novembro.

O governo americano afirmou que a não autorização da passeata é "uma recordação" de que o povo cubano continua sofrendo "na luta pela liberdade".

Em Miami, cubanos-americanos participam de protesto em apoio aos manifestantes cubanos (EFE/EPA)

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O porta-voz da pasta, Ned Price, abordou o assunto ao ser perguntado sobre a recusa de Cuba em permitir que a oposição realizasse uma grande manifestação pacífica em Havana e outras cidades.

Isso ocorreu durante a entrevista coletiva que é concedida diariamente.

"O que vimos com a proibição de um protesto pacífico é uma recordação de que é o povo cubano que está pagando caro na luta pela liberdade", argumentou.

"É a liberdade de expressão, a liberdade de reunião pacífica, que o governo cubano negou ao seu povo", acrescentou.


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As autoridades de Havana consideram a manifestação "uma provocação" que promove a "mudança de regime" em Cuba.

O governo cubano argumenta que, de acordo com a Constituição de 2019, o "sistema socialista" que reina no país há mais de seis décadas é "irrevogável".

Em Cuba, os direitos à greve e à manifestação não são contemplados fora das instituições estatais, motivo pelo qual, se tivesse sido autorizada, a marcha de 15 de novembro criaria um precedente histórico.

Em Havana, os organizadores esperavam que cerca de 5.000 pessoas participassem de uma passeata que começaria na avenida Malecón e terminaria em frente ao Capitólio Nacional, a sede da Assembleia Nacional (parlamento).


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