A big tech Meta bloqueou o whatsapp da Lex, a primeira Inteligência Artificial (IA) legislativa do país, desenvolvida por Pedro Markun (Rede) para ser sua co-candidata nas eleições de 2024 para vereador em São Paulo.
No ar desde 13 de julho, Lex já recebeu milhares de mensagens.
Pedro Markun e o avatar de Lex: candidatura “híbrida” entre ser humano e inteligência artificial.
Criada plenamente de acordo com a legislação do TSE, seu objetivo é promover a transparência e eficiência na política. Agora, a inovação enfrenta um desafio inesperado.
"Estamos falando de uma IA projetada para atuar em benefício dos cidadãos, fiscalizando o poder público e analisando dados legislativos para oferecer soluções mais eficientes. A melho forma de explicar algo tão novo é permitir que as pessoas falem com ela. O bloqueio da Lex pela Meta é uma barreira para a inovação na política e uma ameaça à liberdade de expressão", diz Pedro Markun.
Entre tantos chatbots e listas de transmissão disseminados nas redes sociais que operam livremente, a decisão da Meta sobre a Lex parece controversa.
Diferentemente da prática de muitas empresas - e até de candidatos políticos - a Lex não espalha SPAM nem interage com pessoas que não a tenham procurado.
Apenas responde aos cidadãos que têm a iniciativa de mandar uma mensagem para ela primeiro.
Candidaturas como a de Tabata Amaral (PSB) também disponibilizaram uma IA para conversar com a população.
Até o momento, não há informações sobre os planos da Meta para essas iniciativas, nem para outras que desrespeitam e invadem a privacidade dos usuários.
Quanto a Lex, foi criada para analisar e processar em tempo real os mais de 42 mil projetos de lei que tramitam na Câmara Municipal de São Paulo.
Ela atua como uma parceira tecnológica de Markun, oferecendo soluções com base em dados para os problemas da cidade e garantindo que cada cidadão tenha acesso direto a informações e serviços legislativos.
Seu propósito cidadão e democrático pareceu não fazer diferença para a big tech Meta, que optou por censurá-la.
Campanha "Lex Livre"
Em resposta ao bloqueio, Markun e sua equipe estão lançando - nas redes sociais da Meta inclusive - a campanha "Lex Livre"convocando eleitores, apoiadores e a comunidade da tecnologia a pressionarem a empresa para desbloquear o Whatsapp da IA.
A campanha inclui uma petição online e ações para chamar a atenção do público e das plataformas envolvidas.
"Lex é uma aliada no combate à corrupção e na promoção da eficiência pública. Bloquear uma IA com essa função é bloquear o futuro da política. Precisamos do apoio de todos para pressionar a Meta para rever essa decisão," explica Markun.
A campanha utiliza a hashtag #LexLivre e incentiva os cidadãos a assinarem a petição e marcarem as contas do WhatsApp e da Meta nas publicações nas redes sociais, pedindo o desbloqueio do whatsapp da IA.
Pedro Markun é um programador e ativista com mais de 15 anos de atuação em tecnologia e transparência política.
Candidato a vereador em São Paulo, Markun desenvolveu a Lex para integrar a inteligência artificial ao legislativo, promovendo mais eficiência e transparência no poder público.
Ao longo de sua trajetória, ele esteve à frente de iniciativas inovadoras como o jornal colaborativo Transparência Hacker e a Casa de Cultura Digital.
Lex é a primeira IA legislativa do Brasil, projetada para interagir com cidadãos, fiscalizar contratos públicos e analisar projetos de lei.
Criada por Pedro Markun, Lex busca trazer eficiência, transparência e inovação ao sistema político brasileiro.
Para mais informações e para assinar a petição, acesse:
Contato para Imprensa:
Pedro Amaral
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