Tema Livre

Da redação
16:18
11/09/2022

Bilibili: “YouTube chinês” tem 237 milhões de usuários e quase ninguém conhece

Nesta semana o BiliBili, plataforma chinesa de compartilhamento de vídeos — uma espécie de YouTube da China — se tornou centro das atenções por recrutar jovens talentos recém-formados na área de tecnologia de universidades do sudeste asiático para colocar em prática seu processo de expansão na região.

É a primeira vez que a empresa abre vagas para recrutar funcionários fora da China.

O anúncio foi destinado à Tailândia, Filipinas, Malásia, Vietnã e Indonésia.

Os escolhidos no processo vão trabalhar no “Projeto Xingchen”, com em expandir os serviços da plataforma para fora da China.

A comparação com o YouTube feita no início do texto foi para reforçar a popularidade do serviço na Ásia.

Embora poucas pessoas conheçam o BiliBili no Brasil, a plataforma é um dos maiores fenômenos dos últimos anos na China.

Dados recentes mostram que a plataforma tem mais de 230 milhões de usuários mensais e com tendência de crescimento com a nova estratégia de expansão da companhia.


No início, o BiliBili tem uma enorme popularidade entre o público jovem, já que conteúdos de quadrinhos, animação e games, que predominavam na plataforma, são mais consumidos por jovens.

Dados de 2015, cinco anos após a estreia do serviço, revelaram que na época, cerca de 75% de todos os usuários da plataforma tinham no máximo 24 anos.

 

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Apenas 4 equipes (Flamengo, Corinthians, São Paulo e Palmeiras, nessa ordem) concentram 68% dessa audiência, sendo o time carioca responsável por 28,4% dessa base de torcedores.

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A intenção de se expandir para o sudeste asiático se dá em razão das operações bem sucedidas de outras grande empresas de tecnologia da China:

Kuaishow Technology, dona do aplicativo de vídeos curtos Kwai — que inclusive está disponível no Brasil –, e ByteDance, que alcançou o sucesso global com o fenômeno TikTok.

Essa expansão parece o caminho natural a ser seguido pela empresa chinesa, que agora busca atingir mais 600 milhões de pessoas com seu serviço, atuando na região com profissionais naturais de cada país, para ajudar a empresa a se adequar às demandas e cultura locais.

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