À medida que o Brasil aguarda a divulgação dos dados oficiais do Censo 2022 pelo IBGE, especialistas e a população mantêm o foco no Transtorno do Espectro Autista (TEA).
A expectativa é que o censo forneça insights valiosos sobre a prevalência do TEA no país, em meio a crescentes discussões sobre inclusão, conscientização e tratamento.
O IBGE planeja divulgar, como parte dos resultados do Censo 2022, dados importantes sobre a população com TEA no Brasil.
Este será o primeiro levantamento nacional oficial sobre o transtorno, baseado em perguntas do Questionário de Amostra aplicado em domicílios brasileiros.
Atualmente, existem apenas estimativas não-oficiais sobre a quantidade de pessoas com TEA no Brasil.
Uma dessas estimativas sugere que o número pode estar entre 1 e 2 milhões de brasileiros, baseando-se em estudos do CDC dos EUA e na emissão de Carteiras de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea).
Segundo a psicóloga Catiele Reis, o aumento percebido no número de casos de TEA não se deve a um crescimento real, mas sim à melhoria nos métodos de rastreio e conscientização sobre o transtorno.
O autismo ganhou maior visibilidade durante a pandemia da Covid-19, especialmente devido aos efeitos sobre a saúde mental de crianças e adolescentes.
A pandemia destacou a necessidade de terapias e apoio ao desenvolvimento infantil.
Catiele Reis enfatiza que o autismo não é uma doença, mas um transtorno neuropsicológico que afeta principalmente a socialização, a linguagem e a comunicação.
A questão do autismo tem sido amplamente discutida devido a episódios de preconceito e desafios na inclusão de pessoas com TEA.
Profissionais da educação e outros setores ainda buscam maneiras eficazes de integrar e apoiar indivíduos autistas.
Com informações da Asscom Unit