A incidência de desaparecimentos de indivíduos ainda é uma realidade preocupante em âmbito nacional.
Em Sergipe, especificamente, os números não são menos alarmantes, com uma média anual de aproximadamente 450 pessoas desaparecidas, conforme dados compilados pela Polícia Civil.
A investigação desses casos, independentemente de serem voluntários ou involuntários, é priorizada.
Nesse contexto, o Dia Internacional das Pessoas Desaparecidas, celebrado em 30 de agosto, destaca a importância da comunicação imediata de desaparecimentos para uma busca eficaz.
Imagem: SSP/SE
A rapidez na comunicação, segundo o delegado Ronaldo Marinho, é crucial para a localização e possibilidade de resgate da pessoa desaparecida.
O tempo é vital para localizar a pessoa, seja por motivos criminosos ou não.
A família é aconselhada a procurar uma delegacia e fornecer informações detalhadas, incluindo dados completos, fotos recentes, perfis em redes sociais e lugares frequentados.
O foco é a localização rápida da pessoa desaparecida.
O desaparecimento de indivíduos não é apenas uma questão de conflitos familiares, podendo ser um problema público que afeta a sociedade.
A busca por pessoas desaparecidas conta com o apoio do Instituto de Identificação Papiloscopista Wendel da Silva Gonzaga (IIWSG), que auxilia na localização voluntária e não voluntária.
O IIWSG atua na identificação, não só para a emissão de documentos, mas também na identificação de corpos e presos.
Outro recurso é o banco de dados nacional de amostras biológicas do Projeto Desaparecidos, que permite identificar pessoas por meio de amostras de DNA confrontadas com o banco de dados.
Comunicação de desaparecimento
A comunicação de desaparecimento pode ser feita em delegacias ou pelo Disque-Denúncia, no telefone 181, com sigilo garantido.