Se você mora no Norte ou Nordeste do Brasil, está com sorte: a chuva será mais visível nessas regiões na noite desta quarta-feira (11).
Todos os anos, a chuva de meteoros Perseidas atrai milhares de olhares, telescópios e celulares apontados ao céu
O fenômeno acontece anualmente entre os meses de julho e agosto, atingindo seu pico na metade do segundo mês.
Em 2021, os meteoros serão mais visíveis nas noites de 11, 12 e 13 de agosto.
Para quem gosta de observar o céu, Perseidas é um dos melhores fenômenos astronômicos do ano devido à grande quantidade de meteoros.
São de 50 a 100 objetos cruzando o céu a cada hora.
O pico de quantidade de meteoros ocorrerá nesta quarta-feira (11), das 16h às 19h no horário de Brasília.
O melhor período para vê-los, no entanto, é entre meia-noite e o amanhecer.
A chuva é mais visível no hemisfério norte do planeta.
Portanto, os brasileiros que estiverem mais próximos da linha do Equador levam vantagem.
Os moradores do Centro-Oeste e Sudeste também poderão observar o fenômeno, embora em menor intensidade.
A única região que não conseguirá ver os meteoros é o sul do Rio Grande do Sul, já que a chuva não será visível abaixo dos 30º de latitude.
Outra vantagem desse fenômeno é que não há um ponto específico para onde você precise olhar.
Os meteoros aparentam sair da constelação de Perseu (daí o nome), mas eles cruzam todo o céu.
A melhor estratégia é encontrar um lugar com o céu aberto, de preferência longe das luzes da cidade, e caçar os meteoros.
Os meteoros aparecem no céu como pequenos e rápidos raios de luz.
Por isso, o melhor é assistí-los a olho nu, já que os binóculos e telescópios limitam o campo de visão do espectador.
O que é Perseidas?
Os meteoros são fragmentos do cometa Swift-Tuttle, que brilham ao entrar na atmosfera terrestre.
O cometa passa próximo ao Sol e vai até a órbita de Plutão, repetindo a trajetória a cada 133 anos.
O Swift-Tuttle deixa um rastro de poeira para trás, por onde a Terra passa entre julho e agosto de cada ano.
É isso que torna a chuva de meteoros Perseidas um fenômeno anual.
Os fragmentos das rochas entram na atmosfera terrestre em alta velocidade (em média 59 quilômetros por segundo), o que aquece o gás ao seu redor e libera energia luminosa.
Por isso eles parecem pequenas “bolas de fogo” entrando na Terra.
Com informações da Superinteressante