O escolhido foi o neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho. Ele foi eleito nessa quinta-feira (12) para ocupar a cadeira de número 12.
Ele é sobrinho do arquiteto Oscar Niemeyer (1907-2012) e concorria com o professor indígena Daniel Munduruku.
Reunião da Academia Brasileira de Letra ( Divulgação)
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Niemeyer Filho é autor de um livro de divulgação científica chamado “No labirinto do cérebro”, no qual descreve o funcionamento do órgão e conta histórias de casos médicos.
Ele vai ocupar a cadeira do professor Alfredo Bosi, que morreu em abril deste ano.
Neste mês de novembro, a ABL também elegeu como “imortais” a atriz Fernanda Montenegro e o cantor e compositor Gilberto Gil.
O estatuto da ABL diz, em seu 2º artigo, que “só podem ser membros efetivos da Academia os brasileiros que tenham, em qualquer dos gêneros de literatura, publicado obras de reconhecido mérito ou, ou, fora desses gêneros, livro de valor literário”.
Mas o que acontece, na prática? Ocupa a vaga quem fizer o melhor lobby com os imortais que, em votação secreta, escolhem seu próximo companheiro.
Muitos autores que foram sucesso de público e de crítica nunca passaram pela Academia - por não terem se candidatado ou por não terem sido eleitos.
Veja abaixo alguns deles:
Nota: A escritora publicou seis livros ao longo da carreira e venceu o Jabuti, o mais tradicional prêmio da literatura brasileira. Em agosto de 2018, com apenas um voto, ela perdeu a vaga para o cineasta Cacá Diegues.
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