27/09/2023 17:39

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Celebrado em 27 de setembro e instituído pela Lei nº 11.584/2007, o Dia Nacional de Doação de Órgãos busca encorajar a prática da doação e o consequente aumento de transplantes, angariando mais apoio para esta causa nobre

A equipe da OPO acolhe familiares e enfatiza o papel da doação de órgãos com o intuito de salvar outras vidas / Fotos: Flávia Pacheco

Sergipe, através da Organização de Procura de Órgãos (OPO), vem desempenhando um papel crucial nesse cenário, impulsionando ações tanto em unidades hospitalares públicas quanto privadas.

  • A OPO, uma instituição associada à Central Estadual de Transplantes (CET), tem sido uma peça-chave para a eficiência na captação de órgãos em Sergipe.

 

A equipe dedicada da OPO e sua atuação humanizada

 

  • Composta por nove enfermeiros, 10 técnicos de enfermagem e dois médicos, a equipe da OPO não apenas se dedica à sensibilização dentro dos hospitais, mas também oferece apoio aos familiares, elucidando a importância vital da doação de órgãos para salvar outras vidas.

Darcyana Lisboa, a coordenadora da OPO, detalha o protocolo seguido para a doação de órgãos, que se inicia com a identificação de pacientes neurocríticos, possíveis casos de morte encefálica.

  • O processo meticuloso envolve uma série de exames clínicos e de imagem, seguidos de um diálogo com a família para obter autorização para a doação.

Logística e desafios da captação de órgãos


Após a confirmação da morte encefálica e obtenção do consentimento familiar, a CET é acionada para alinhar a logística de captação e destinação dos órgãos.

  • Sergipe destaca-se positivamente na notificação de morte encefálica, no entanto, enfrenta um alto índice de recusa familiar, um obstáculo atribuído à falta de divulgação sobre o processo de doação e transplante.
  • A coordenadora ressalta a necessidade de apoio e acolhimento adequado aos familiares nesse momento crítico, para que possam compreender a irreversibilidade da situação e a oportunidade de salvar outras vidas através da doação de órgãos.

 

Como manifestar a vontade de ser doador


Atualmente, a vontade de ser doador deve ser comunicada em vida aos familiares, já que a autorização para a captação de órgãos é dada por eles.

  • Embora algumas pessoas documentem essa vontade no Registro Geral (RG), tal registro não é considerado válido para a autorização da doação.

No panorama nacional, a fila de espera por um transplante conta com mais de 66 mil indivíduos, com cerca de 32 mil aguardando por um transplante renal.

A sede da Organização de Procura de Órgãos está situada no Hospital de Urgências de Sergipe Governador João Alves Filho (Huse), evidenciando o compromisso de Sergipe com essa causa de salvar vidas.


Com informações da Secom/SE

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