A eleição do Brasil, com 1º turno agendado para domingo (2), já é a mais comentada do mundo no Twitter em 2022, disse a rede social em nota publicada nesta sexta-feira (30).
De 1º de janeiro a 29 de setembro foram mais de 100 milhões tuítes sobre o assunto.
O pleito passou na frente das eleições da Colômbia, realizadas em junho.
Só nas últimas duas semanas, foram quase 45 milhões de tuítes sobre as eleições. Os temas de mais destaque incluem corrupção, economia e violência. Veja os principais assuntos dos últimos dias:
Desde 16 de agosto, quando começou oficialmente a campanha eleitoral, o Twitter viabilizou 143 Moments – conjuntos de tuítes com conteúdo factual. Desses, 46 eram destinados a desmentir informações falsas.
Diferente de 2018, quando a eleição no Brasil foi marcada por ondas de bots e fake news, em 2022 o Twitter lançou uma série de iniciativas para evitar a desinformação no processo eleitoral brasileiro.
Uma das iniciativas da rede foi criar seis avisos de busca para os usuários que procuram pelo termo “eleições 2022”.
A ferramenta faz com que o primeiro resultado seja uma notificação com link para o perfil do TSE (Tribunal Superior Brasileiro).
Em seguida estão Moments com dados verificados sobre o processo eleitoral.
Agora, estão ativos avisos sobre biometria e eleições em geral.
Antes da eleição, a notificação mostrará links sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas.
Mudanças no dia da eleição
No dia em que os eleitores brasileiros vão às urnas para o primeiro turno, o Twitter vai incluir a seção “Eleições 2022” na aba Explorar com as últimas notícias relacionadas ao pleito.
O guia deve receber informações em tempo real de pelo menos 10 estados brasileiros – a rede não especificou quais.
A rede também diz que terá uma camada adicional de proteção para excluir tuítes com intimidação ou que queiram enganar eleitores e com declarações falsas usadas para minar a confiança do público na eleição, por exemplo.
Dependendo da gravidade da violação, o Twitter poderá remover temporariamente ou suspender para sempre o usuário infrator da rede.
“É importante observar que esta política não abrange todos os tipos de conteúdo político. Seu foco está em informações enganosas que podem prejudicar o andamento, a participação popular e/ou o resultado de um processo eleitoral democrático”, disse a rede em blog post.
Com informações do Gizmodo