O "passe sanitário" europeu entrou em vigor na União Europeia a partir dessa quinta-feira (1º), para facilitar as viagens dentro do bloco e relançar o turismo nas férias de verão no continente.
Neste mesmo dia, entretanto, a OMS anunciou que o número de contaminações por Covid-19 na Europa voltou a subir na última semana, aumentando a preocupação causada pela variante Delta do vírus.
O certificado digital Covid europeu é gratuito e passa a ser reconhecido nos 27 países do bloco e mais a Suíça, Liechtenstein, Islândia e Noruega, graças a um código QR pessoal.
O documento pode ser exibido em um smartphone ou impresso em papel, e também é aceito para a entrada em eventos.
O passe dispensa a quarentena entre viajantes da União Europeia e pode ser utilizado para provar três situações:
- que a pessoa foi vacinada contra a Covid-19;
- que realizou um teste negativo para a doença
- que está imunizada por ter contraído o coronavírus nos últimos seis meses.
Os países de destino podem decidir se apenas um teste tipo PCR é aceito como prova, ou se um de antígenos é suficiente para comprovar o resultado negativo.
Já para provar uma infecção recente, apenas o PCR positivo é reconhecido.
As vacinas aceitas são as quatro autorizadas no bloco até o momento, pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA): Pfizer/BioNTech, Moderna, AstraZeneca e Johnson&Johnson.
Os Estados-membros também podem – embora não sejam obrigados – admitir pessoas com vacinas autorizadas em determinados países da UE (como a russa Sputnik V, utilizada na Hungria) ou com vacinas aprovadas pela Organização Mundial da Saúde (como a chinesa Sinopharm/Coronavac).
Também nesta quinta-feira, o braço europeu da OMS (Organização Mundial da Saúde) assinalou o aumento dos casos de Covid-19 na Europa, depois de 10 semanas consecutivas de queda dos contágios.
A entidade alerta sobre o risco de uma quarta onda de coronavírus no bloco.
Com informações da AFP