Tema Livre

Edição: Marcel Azuma
08:16
02/07/2021

Em meio à alta de contaminações, Europa adota "passe sanitário" para viagens no bloco

O "passe sanitário" europeu entrou em vigor na União Europeia a partir dessa quinta-feira (1º), para facilitar as viagens dentro do bloco e relançar o turismo nas férias de verão no continente. 

Neste mesmo dia, entretanto, a OMS anunciou que o número de contaminações por Covid-19 na Europa voltou a subir na última semana, aumentando a preocupação causada pela variante Delta do vírus.

O certificado digital Covid europeu é gratuito e passa a ser reconhecido nos 27 países do bloco e mais a Suíça, Liechtenstein, Islândia e Noruega, graças a um código QR pessoal. 

O documento pode ser exibido em um smartphone ou impresso em papel, e também é aceito para a entrada em eventos. 

O passe dispensa a quarentena entre viajantes da União Europeia e pode ser utilizado para provar três situações:

- que a pessoa foi vacinada contra a Covid-19;

- que realizou um teste negativo para a doença

- que está imunizada por ter contraído o coronavírus nos últimos seis meses. 

Os países de destino podem decidir se apenas um teste tipo PCR é aceito como prova, ou se um de antígenos é suficiente para comprovar o resultado negativo. 

Já para provar uma infecção recente, apenas o PCR positivo é reconhecido. 

 As vacinas aceitas são as quatro autorizadas no bloco até o momento, pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA): Pfizer/BioNTech, Moderna, AstraZeneca e Johnson&Johnson. 

Os Estados-membros também podem – embora não sejam obrigados – admitir pessoas com vacinas autorizadas em determinados países da UE (como a russa Sputnik V, utilizada na Hungria) ou com vacinas aprovadas pela Organização Mundial da Saúde (como a chinesa Sinopharm/Coronavac). 

Também nesta quinta-feira, o braço europeu da OMS (Organização Mundial da Saúde) assinalou o aumento dos casos de Covid-19 na Europa, depois de 10 semanas consecutivas de queda dos contágios. 

A entidade alerta sobre o risco de uma quarta onda de coronavírus no bloco.

Com informações da AFP

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