Se algum atleta russo ganhar a medalha de ouro na Olimpíada de Tóquio, não verá a bandeira do país enquanto estiver no ponto mais alto do pódio, nem ouvirá o hino da nação.
A razão é um banimento aplicada pela Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) à Rússia.
Por essa punição os símbolos nacionais russos estão banidos e os atletas precisam provar que não estão dopados para disputar competições internacionais.
Atletas russos desfilam na Cerimônia de Abertura da Olimpíada sob a bandeira do Comitê Olímpico Russo (Kai Pfaffenbach/Reuters)
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Segundo a Wada, a Rússia cometeu uma série de violações como manipulação de dados laboratoriais sem autorização, a inclusão de mostras falsas nos testes, e a destruição de arquivos conclusivos a possíveis casos de dopagem em parte de um esquema comandado pelo governo.
A punição já havia sido aplicada nas Olimpíadas de Inverno de PyeongChang em 2018, e a Wada fez recomendações para que a Rusada, agência antidoping do país, voltasse a ser considerada como confiável.
Atletas russos precisam provar que não cometeram doping em agências de outros países para competir sob a bandeira do Comitê Olímpico Russo (ROC, na sigla em inglês)
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Contudo, a Agência Mundial Antidoping considerou que essas recomendações não foram atendidas.
Por esse motivo, aumentou a punição em dezembro de 2019, banindo o país de competições esportivas internacionais por quatro anos.
Os russos também vão competir sob a bandeira do Comitê Olímpico Russo na Olimpíada de Inverno de Pequim, prevista para acontecer em fevereiro de 2022.
As autoridades esportivas e políticas russas negaram que houvesse um esquema generalizado de doping e atribuíram as acusações e punições a uma campanha internacional contra o país.
Com informações do Estadão