A Finlândia foi designada novamente “o país mais feliz do mundo” em 2020, pelo quarto ano consecutivo.
O país aparece à frente de Dinamarca, Suíça e Islândia, no topo da classificação.
Já o Brasil caiu três posições em relação ao ano anterior, passando da 32ª para a 35ª colocação.
Entre os 20 países da América Latina o Brasil ficou atrás da Costa Rica (16ª), Guatemala (30ª) e Uruguari (31ª), ressaltando que em relação a esses três países não há informações de 2020.
O Chile ficou na 43ª posição, Colômbia (52ª), Argentina (57ª), Bolívia (69ª) e Venezula na 107ª.
Veja aqui o estudo completo em "World Happiness Report"
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O ranking é estabelecido com base em pesquisas de opinião feitas em 150 países pelo instituto Gallup.
As informações são cruzadas com índices do PIB e de desenvolvimento humano, liberdades individuais e corrupção da ONU, nos últimos três anos.
A avaliação, que consiste em uma nota de zero a 10, conta com o apoio da ONU.
Finlândia, o país mais feliz do mundo pelo quarto ano consecutivo (Jussi Nukar/AP)
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A Europa domina o pódio das 10 primeiras posições, que inclui ainda Holanda, Noruega, Suécia, Luxemburgo e Áustria, além da Nova Zelândia.
A Alemanha aparece na 13ª posição, o Reino Unido, na 17ª, os Estados Unidos, na 19ª, e a França, na 21ª.
Atrás do Brasil, encontram-se potências como Japão (56º), Rússia (76º) e China (84º).
A Índia é a grande potência menos bem classificada, na 139ª posição.
Copenhague, capital da Dinamarca, que está em 2º lugar no ranking, é um excelente exemplo de boas práticas, pois os moradores usam mais transportes públicos e bicicletas do que carros individuais (Depositphotos)
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O ranking constatou, mais uma vez, que a alta qualidade de vida, os serviços públicos de excelência e a natureza exuberante nos países nórdicos compensam os invernos longos, a fraca presença do sol e a personalidade reservada e até solitária dos habitantes desses lugares, que se mostram os mais realizados do mundo.
Eles também aparecem no topo das classificações sobre a solidariedade, o combate à pobreza e às desigualdades – que parecem contribuir para uma sociedade mais feliz como um todo.
Com informações da AFP