O criminoso Michael Gargiulo, mais conhecido pelo apelido de "Estripador de Hollywood" foi condenado à morte por matar duas mulheres nos anos 2000.
Parentes de suas vítimas choraram quando um juiz deu a sentença em um tribunal de Los Angeles na sexta-feira.
As vítimas Ashley Ellerin, de 22 anos, e Maria Bruno, de 32, foram esfaqueadas até a morte em suas casas na Califórnia.
Michael Gargiulo recebe a sentença de morte em tribunal (Fotos: Getty)
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A polícia conseguiu capturar Gargiulo depois que outra potencial vítima, Michelle Murphy, conseguiu escapar de suas garras, ainda ferida, e buscando ajuda.
Na sentença de sexta-feira, a sobrevivente se emocionou, dizendo ao tribunal que "passar a noite sozinha cria um mundo de medo em mim" mesmo depois de tanto tempo da tentativa de assassinato.
O ator Ashton Kutcher foi uma das testemunhas do julgamento e compareceu ao tribunal para dar seu depoimento (Foto: Getty)
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O julgamento de Gargiulo ganhou ares de espetáculo não só pela área glamorosa que acabou batizando seu apelido, como também por uma de suas vítimas, Ashley Ellerin, ser amiga de Ashton Kutcher.
A vítima estava prestes a sair com o ator americano Ashton Kutcher na noite em que foi morta em fevereiro de 2001.
Michael Gargiulo em retrato feito na cadeia (Foto: Divulgação)
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Em seu testemunho, Kutcher revelou que bateu na porta da casa de Ellerin em Hollywood.
Sem obter resposta, olhou pela janela e viu o que pareciam ser manchas de vinho no chão.
Um colega de quarto encontrou a mulher morta no dia seguinte com 47 facadas.
As fotos das vítimas foram mostradas no tribunal enquanto Gargiulo se preparava para as declarações iniciais
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Além de Ashley, o assassino "literalmente a massacrou" sua vizinha Maria, também com uma faca, enquanto ela dormia, disseram os promotores.
Ao anunciar a sentença, o juiz Larry Paul Fidler disse:
"Neste caso, aonde quer que o Sr. Gargiulo fosse, seguiam-se mortes e destruição".
No entanto, a execução de Gargiulo pode não acontecer.
A última execução na Califórnia aconteceu em 2006 e a prática está proibida desde 2019 pelo governador democrata Gavin Newsom.
Com informações da Monet/Daily News
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