Estudo mostra que se a estimulação psicológica for muito alta, a ansiedade pode deixar mais difícil chegar ao clímax
Pesquisadores da Universidade Sussex, no Reino Unido, descobriram que muita excitação psicológica antes ou durante o sexo pode dificultar o orgasmo.
Para isso, eles combinaram dados do estudo de Masters-Johnson, que analisou as respostas físicas de 10 mil atos sexuais em 1966, com cinco estudos de ressonância magnética de pessoas fazendo sexo de 2003 a 2011.
Assim, eles conseguiram avaliar tanto a excitação fisiológica quanto a psicológica durante a estimulação sexual.
Os resultados mostram que se um homem fica mentalmente excessivamente excitado, seja devido ao seu estado psicológico antes ou durante o sexo, isso pode prejudicar suas chances de atingir o orgasmo.
A explicação para isso é que, quando alguém está excitado demais, está muito focado em seu desempenho ou em chegar ao orgasmo. Isso pode causar ansiedade, que é em si um estado de superestimulação psicológica.
Como resultado, as pessoas podem chegar a um estado frustrante de estarem agonizantemente perto do ponto do clímax, mas não serem capazes de alcançá-lo.
A solução para isso, de acordo com os pesquisadores, é desligar mentalmente e relaxar para permitir que a excitação psicológica diminua.
O estudo vale só para os homens, porque as mulheres são mais complexas e têm uma variedade maior de respostas sexuais.
Mas dados recentes sugerem que, enquanto os homens heterossexuais atingem o orgasmo cerca de 95% das vezes, as mulheres heterossexuais chegam lá apenas 65% das vezes.