Imagens do circuito do quiosque Tropicália, que fica na praia da Barra da Tijuca, mostram os momentos da agressão ao congolês Moïse Kabamgabe, morto na última quinta-feira (24).
Ele é visto com uma cadeira na mão e discutindo com um homem que está segurando um pedaço de pau. Outro homem, então, surpreende o africano com um golpe que o leva ao chão.
Moïse levou socos, chutes e dezenas de pauladas. Depois imobilizado e amarrado. Mas as agressões continuaram por ao menos mais de cinco minutos.
No fim, os agressores ainda fazem massagem cardíaca, para tentar ressuscitar o imigrante.
Moïse Mugenyi Kabagambe tinha 24 anos. Ele trabalhava havia três anos como free-lancer no quiosque. Familiares contam que ele foi cobrar uma dívida de R$ 200, por duas diárias que não recebeu.
Foto: Reprodução/Facebook
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Os assassinos fugiram de carro, deixando o corpo amarrado. Moïse morreu de traumatismo do tórax, com lesão pulmonar.
A família chegou ao Brasil em 2014, fugindo da guerra civil no Congo.
Os investigadores suspeitam que o grupo possa ter sido contratado pelo dono do quiosque, que estaria insatisfeito com as cobranças de Moïse.
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