14/10/2021 10:58

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Nos bastidores, os organizadores de movimentos pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro já dão como certo que não haverá como realizar o ato de rua no dia 15 de novembro, como estava previsto.

Raimundo Bonfim, da Central de Movimentos Populares (CMP), disse à coluna Painel, da Folha de S.Paulo, que não há condições políticas para novos projetos do Fora Bolsonaro.

Segundo ele, o principal motivo é que as manifestações não conseguiram se expandir para além da esquerda.

 Raimundo Bonfim, coordenador da CMP: “A ampliação não resultou em maior participação nos atos, tampouco acrescentou adesões de novos segmentos em prol do impeachment”

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Os grupos que organizariam o ato do dia 15 são os mesmos que fizeram a manifestação no último dia 2, quando houve atritos entre militantes que apoiam o ex-presidente Lula e Ciro Gomes.

O pedetista foi vaiado e sofreu uma tentativa de agressão.

Políticos mais ligados ao campo da direita foram convidados na ocasião, mas evitaram comparecer à manifestação e alguns só enviaram vídeos.

O governador paulista João Doria (PSDB), por exemplo, viajou a Minas Gerais, para eventos das prévias presidenciais do partido.

Manifestação na Avenida Paulista contra Bolsonaro (Reprodução/@brasildefato)

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Antes dos atos do dia 2 de outubro, organizadores tinham a expectativa que o do dia 15 de novembro fosse ainda maior e que poderiam contar com a presença de ex-presidentes, como FHC e Lula.

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