09/10/2023 16:53

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A Universidade Harvard tem motivos para celebrar, pois sua professora Claudia Goldin foi laureada com o Prêmio Nobel de Economia.

Ela se torna a terceira mulher a receber este prestigiado reconhecimento desde sua criação em 1969.

Foto: reprodução

Pioneirismo em estudos de gênero


Goldin, que tem dedicado sua carreira ao estudo das disparidades de gênero no mercado de trabalho, é reconhecida pelo aprofundamento na história econômica feminina.

  • Seu trabalho destacou como as mulheres foram frequentemente silenciadas ou ignoradas após o casamento.

 

Uma curva em forma de U


Ao longo de seus estudos, Goldin observou um padrão distinto na participação feminina no trabalho ao longo de 200 anos.

  • Contra a ideia de um crescimento constante, a economista notou uma trajetória em forma de U, caracterizada por altos e baixos notáveis.

 

Disparidades salariais e evolução educacional


Goldin não só examinou a história, mas também forneceu insights sobre o papel atual das mulheres na economia.

  • Ela observou a crescente educação feminina ao longo dos anos e identificou a influência da pílula contraceptiva como um fator que potencializou a mudança, permitindo às mulheres um planejamento de carreira mais eficaz.

 

Desafios persistentes


Ainda assim, desigualdades salariais permanecem.

  • Goldin acredita que parte da diferença salarial entre gêneros é devido a decisões educacionais feitas em uma idade jovem, com jovens mulheres sendo influenciadas pelas experiências de gerações anteriores.

 

Contribuição inestimável


Jakob Svensson, Presidente do Comitê do Prêmio em Ciências Econômicas, ressaltou a importância do trabalho de Goldin.

Ele afirmou: "Graças à pesquisa inovadora de Claudia Goldin, agora sabemos muito mais sobre os fatores subjacentes e quais barreiras podem precisar ser abordadas no futuro".

 

Com informações do Galileu

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