A pandemia abalou o ranking de cidades onde se vive melhor, com metrópoles europeias em queda, e Austrália, Japão e Nova Zelândia na liderança graças às medidas rápidas e eficientes contra Covid-19, de acordo com um estudo da Economist Intelligence Unit (EIU).
Auckland, uma das principais cidades da Nova Zelândia, está no topo do estudo anual feito para o semanário The Economist sobre as cidades onde se é bom morar.
De acordo com a edição de 2021, publicada nesta quarta-feira (8), Auckland é seguida por Osaka, no Japão, Adelaide (Austrália), Tóquio e Wellington (capital da Nova Zelândia).
Auckland subiu ao topo do ranking graças à abordagem bem-sucedida para conter a pandemia Covid-19, que permitiu que a sociedade permanecesse aberta e a cidade tivesse um melhor desempenho em termos de educação, cultura e meio ambiente", destaca o comunicado de imprensa que acompanha o estudo.
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A publicação britânica informou que além das respostas à Covid-19 e o acesso ao sistema de saúde, o índice Global Liveability Index 2021 também levou em conta a taxa de vacinação e a evolução do número de casos e mortes pelo coronavírus.
Já as cidades europeias tiveram um desempenho particularmente ruim na edição deste ano.
Viena. anteriormente considerada a cidade mais bonita entre 2018 e 2020, caiu para o 12º lugar, enquanto Hamburgo, na Alemanha, caiu 34 posições, para o 47º.
A capital italiana foi outro exemplo de como a pandemia afetou sua atratividade.
A "cidade eterna" caiu 21 posições e ocupa o 57° lugar no índice elaborado pela publicação britânica.
O estudo menciona "que o estresse nos recursos hospitalares aumentou para a maioria das cidades alemãs e francesas" e "restrições aos movimentos e encontros limitaram a oferta cultural".
O aumento mais significativo foi registrado por Honolulu, no Havaí (EUA), que ficou no 14º lugarno ranking, subindo 46 lugares, "graças a grandes avanços na forma de conter a pandemia e implantar o programa de vacinação".
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De acordo com o estudo, Damasco continua sendo a cidade onde a vida é mais difícil por causa da guerra civil de mais de dez anos na Síria.
Caracas é a pior cidade da América Latina no ranking, ocupando a 131° lugar entre as 140 cidades analisadas.
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Para o futuro índice, a publicação adianta que a recuperação de muitas cidades como um bom lugar para se viver vai depender dos riscos que representam em relação à pandemia, da capacidade de controle do coronavírus combinada com vacinação, testagem, traçabilidade e medidas de quarentena.