01/09/2021 11:19

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Em julho, a pandemia era líder absoluta na lista das principais preocupações dos brasileiros. 

Era citada por 41% como o principal problema do país, taxa muito acima dos 12% que mencionavam economia ou inflação. 

Agora, com o avanço da vacinação, as citações à pandemia caíram para 28% enquanto as menções à economia ou inflação saltaram para 27%.

Os dados são da Quaest, consultoria que divulga hoje sua terceira rodada de pesquisa de intenção de voto por encomenda da corretora Genial Investimentos.

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No mesmo período, a vantagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre Bolsonaro cresceu tanto nas simulações de primeiro turno como na de segundo turno.

Um mês atrás, em teste de primeiro turno, o petista aparecia 15 pontos à frente de Bolsonaro num cenário enxuto de candidatados (44% a 29%). 

Agora, a dianteira de Lula foi ampliada para 21 pontos (47% a 26%). 

Nessa sondagem, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) aparece com 9%; o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), marca 6%.

Na simulação de segundo turno Lula versus Bolsonaro, a dianteira do petista cresceu quatro pontos em um mês. 

O placar de 54% a 33% do início de agosto passou para 55% a 30% na pesquisa mais recente.

A Quaest ouviu 2.000 eleitores entre os dias 26 e 29 de agosto, o que resulta numa margem de erro de dois pontos. 

A metodologia de coleta foi de entrevistas face a face feitas em domicílios.

O apresentador de TV José Luiz Datena (PSL) marca 7%, colocando-se à frente dos demais candidatos que não passam para o 2º turno

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A consultoria também testou cenários de primeiro turno com uma quantidade ampliada de candidatos. As taxas de Lula e Bolsonaro, porém, mudam pouco.

Num desses cenários amplos, o petista marca 44%, o atual presidente fica com 25%. 

O apresentador de TV José Luiz Datena (PSL) marca 7%; Ciro, 6%; Doria, 3%; o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM), 2%; e a senadora Simone Tebet (MDB-MS), 1%. 

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), não pontua.

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Em outro trecho da pesquisa, a Quaest apurou que caiu de 31% para 25% o contingente de eleitores que citam “nem Lula nem Bolsonaro” como preferência para 2022.

O exame das taxas de rejeição aponta para o mesmo sentido. 

Bolsonaro lidera isolado esse ranking: 62% dizem que conhecem o presidente e não votariam nele. 

Mas quatro nomes que poderiam, em tese, quebrar a polarização têm mais rejeição que Lula.

Enquanto 40% dizem que conhecem e não voltam no petista, Doria tem 57% de rejeição; Ciro, 53%; Datena, 46%; e Mandetta, 41%.

Pacheco, Tebet e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), têm taxas menores que as de Lula nesse quesito. Mas todos são desconhecidos por 60% do eleitorado ou mais.

 

Com informações do Valor Econômico

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