A primavera de 2024 começa oficialmente às 9h44min deste domingo, 22 de setembro, e permanecerá até o dia 21 de dezembro, às 6h20.
Em Sergipe, a estação será marcada por altas temperaturas e chuvas abaixo da média climatológica, conforme previsão da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Sustentabilidade e Ações Climáticas (Semac).
Foto: Marcos Rodrigues
Segundo a meteorologista Wanda Tathyana de Castro Silva, da Semac, a primavera é uma estação de transição entre o inverno e o verão.
No Nordeste, os dias tendem a ser mais quentes e secos, com a possibilidade de chuvas abaixo da média, o que pode intensificar a estiagem e agravar a seca em Sergipe.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), há a possibilidade de o fenômeno La Niña se manifestar durante a primavera, o que historicamente pode causar uma redução de chuvas na Região Sul e aumento nas Regiões Norte e Nordeste.
No entanto, o clima é influenciado por múltiplos fatores, e o impacto exato de La Niña ainda precisa ser acompanhado de perto, especialmente nas regiões produtoras.
A possível ocorrência de La Niña durante a primavera levanta preocupações sobre o impacto desse fenômeno no início da safra de verão.
A redução de chuvas na Região Sul pode afetar a agricultura local, enquanto o Nordeste pode enfrentar desafios relacionados à estiagem, caso as chuvas previstas fiquem abaixo da média.
A primavera é marcada pela luminosidade intensa, com dias e noites de duração semelhante devido ao equinócio.
Essa luz abundante estimula o processo de fotossíntese, favorecendo o florescimento das plantas, especialmente de espécies como o ipê, um dos símbolos da estação e amplamente presente na flora brasileira. O ipê floresce em várias regiões do país, beneficiado pela umidade do solo remanescente do inverno, e é considerado um emblema da primavera, muitas vezes associada ao simbolismo feminino.
Essa estação traz consigo não apenas as flores e o florescimento da vegetação, mas também desafios climáticos, como a seca e o risco de impactos no setor agrícola, o que reforça a importância de um monitoramento constante das condições climáticas para mitigar possíveis efeitos negativos.
Com informações do Governo de Sergipe