O Governo do Estado, por meio da Fundação de Cultura e Arte Aperipê (Funcap), promoveu a primeira edição do evento, com o encontro de 70 artistas femininas no Teatro Tobias Barreto, para celebrar o Dia Internacional da Mulher, neste 8 de março.
'Arretadas', termo plural e originalmente nordestino para indicar que uma mulher é bela, grandiosa e empoderada.
Evento Arretadas recebeu 70 artistas sergipanas / Foto: Erick O'Hara
Com o objetivo de valorizar e enaltecer a participação das mulheres na cultura e na arte, além de oferecer ao público uma experiência cultural única, com a apresentação de gerações de artistas sergipanas, o ‘Arretadas’ inspirou, deu voz às mulheres e arrancou muitos sorrisos do público presente, que teve acesso ao local de forma gratuita.
Antônia Amorosa
“Fiquei muito feliz com o impacto desse projeto.
Ele demonstra que o governo começa com o pé direito, valorizando e respeitando a mulher sergipana, comemorando o Dia Internacional da Mulher.
Ressalto que estamos vestidas na cor preta de forma estratégica, ela afirma que estamos atentas, porque esse também é um dia de reflexão, de pensar nas mulheres violentadas.
Então é preciso pensar em políticas públicas de ação e de uma mudança de cultura de pensamento, valorizando o feminino, e a respeitando em todos os ambientes, do lar ao seu trabalho, se é mulher, é pra ser amada, respeitada e valorizada”, afirmou a gestora da Funcap, Antônia Amorosa.
O evento
Alimentados com a energia do grupo de percussão Batalá de Sergipe, a primeira edição do Arretadas foi carregada de emoções.
Empolgadas, as mulheres presentes dançaram ao som do axé produzido pelos instrumentos percussivos.
Logo após a abertura carregada de energia, o público invadiu o maior templo artístico sergipano e tomou os assentos para assistir todas as apresentações das diversas cantoras que passaram pelo palco, como Larissa Lima, Rebeca Melo, Maysa Reis, Winnie e Karla Isabella Rocha, que comemorou muito o evento
Além de muita música, o evento foi contemplado com poesias de sergipanas recitadas por conterrâneas.
Na oportunidade o público pôde ouvir poemas de Núbia Marques e Carmelita Fontes, além de muito humor carregado de poesia com Zezé Vieira.
O palco também foi tomado por circenses e dançarinas contemporâneas e do ballet clássico, como Raquel de Jesus, que tem 25 anos de carreira e deu um espetáculo no palco.
Para ela, o ‘Arretadas’ chegou para dar mais visibilidade à dança no estado.