05/09/2023 10:40

Compartilhe:

Viajar pra Europa não vai ser mais gratuito. Além de desembolsar dinheiro pra passagem, hospedagem e para as refeições em euro, a partir de 2024, quem quiser entrar nos países da UE vai ter que pagar uma taxa.

O valor será de 7 euros, cerca de R$ 37 na cotação atual, e será pago através de um sistema eletrônico de autorização de viagem.

O Coliseu, uma das principais atrações turísticas de Roma, na Itália
Andrea Ronchini/NurPhoto/Getty Images

Essa taxa será coletada por meio de um sistema eletrônico de autorização de viagem denominado Etias - Sistema Europeu de Informação e Autorização de Viagens.

  • O objetivo declarado da UE ao introduzir o Etias é fortalecer a segurança nas fronteiras e estabelecer um rastreamento digital mais eficaz dos viajantes.
  • Importante ressaltar que o Etias não se configura como um visto tradicional, mas sim como um sistema de pré-registro de viagem destinado aos turistas.

Como resultado dessa nova regulamentação, cidadãos de países que atualmente desfrutam do privilégio de entrar na União Europeia sem a necessidade de visto, como Brasil, Estados Unidos, Reino Unido e Japão, serão obrigados a pagar a taxa estabelecida.

Essa mudança tem relevância considerável, visto que mais da metade dos 10 países mais visitados do mundo estão localizados na Europa.

O turismo desempenha um papel significativo no crescimento econômico, contribuindo com cerca de 5% do PIB da UE.

A estimativa é que, em um ano, aproximadamente 40 milhões de viajantes de fora da UE visitem esses países, gerando uma receita de 280 milhões de euros por meio das taxas de entrada.

Além da arrecadação financeira, o sistema Etias coletará dados biométricos e informações de chegada e partida, o que contribuirá para a segurança interna e ajudará a prevenir a migração irregular.

Vale ressaltar que essa abordagem não é exclusiva da Europa, já que essas taxas são comuns em outras regiões, como o Caribe, onde costumam ser incorporadas às tarifas de hotéis.

A Nova Zelândia e o Japão também aplicam taxas semelhantes.


Com informações do The News

Nos acompanhe por e-mail!