Após mais de 5 anos fechada devido ao incêndio que a consumiu em abril de 2019, a Catedral de Notre-Dame em Paris finalmente tem uma data oficial para sua reabertura: 8 de dezembro de 2024.
O templo, um dos maiores ícones da cidade, abrirá suas portas para visitantes e voltará a receber celebrações litúrgicas, marcando o retorno de um símbolo da cultura e da história francesa.
A catedral será reaberta muito semelhante ao que era antes da tragédia, com a grande maioria de sua estrutura restaurada sem grandes alterações.
Desde o início da reconstrução, uma série de projetos foi apresentada, mas o governo francês optou por manter o templo o mais fiel possível ao original, respeitando sua identidade histórica e religiosa.
Apesar de a reabertura ocorrer em dezembro, as obras completas, incluindo a reconstrução da famosa agulha, devem ser finalizadas apenas em 2025.
Para celebrar o retorno da catedral, diversos eventos estão sendo planejados, incluindo uma exposição de artefatos históricos relacionados à Notre-Dame, que completará 862 anos em 2025. A reabertura será um marco para a cidade de Paris, com o retorno de um dos pontos turísticos mais visitados e importantes do mundo.
Com a reabertura, surgiu um debate em torno da possível cobrança de ingressos para a entrada na catedral. O Ministério da Cultura da França propôs uma taxa simbólica de € 5 para os visitantes, com exceção dos devotos, com o intuito de contribuir para a manutenção da Notre-Dame e de outros templos históricos do país.
Contudo, essa proposta tem gerado forte oposição da Igreja Católica da França. A Igreja manifestou sua discordância, mantendo a posição de acesso gratuito à catedral, afirmando que a cobrança para acesso “privaria tanto os visitantes quanto os peregrinos da união que está na essência do local religioso”.
Embora a discussão sobre a cobrança continue, a entrada para a Catedral de Notre-Dame será gratuita durante as primeiras semanas após sua reabertura.
Vale lembrar que a cobrança de ingressos em templos religiosos não é uma novidade. Vários templos na Europa já adotam essa prática como forma de financiar a preservação de seus edifícios e a manutenção das suas atividades culturais e religiosas.
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