Diante do aumento do preço das passagens aéreas e do aperto no bolso, viajantes estão trocando o avião pelo ônibus.
Este ano, o movimento de passageiros em ônibus interestaduais e internacionais no país subiu 60% de janeiro a julho, na comparação com igual período de 2021.
É o equivalente a quase 90% do registrado nesse período de 2019, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abrati).
"Na crise, o foco é preço. Se o bilhete aéreo está caro para voar mais em cima da hora, o passageiro migra para o ônibus.
O rodoviário tem bons níveis de segurança e preço, que caíram ainda mais com os aplicativos.
Vale a pena para trechos de curta e média distância, de até 500 quilômetros", diz Marcus Quintella, diretor da FGV Transportes.
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Mais um dado referente ao desempenho do turismo nacional evidencia a recuperação do setor em meio à pandemia da Covid-19.
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O crescimento é maior em linhas que ligam grandes capitais, como Rio-São Paulo, São Paulo-Belo Horizonte, Rio-Belo Horizonte, São Paulo-Brasília e Rio-Brasília.
É efeito da retomada das viagens corporativas no transporte rodoviário.
Com o passageiro optando pelo ônibus, os serviços para atender quem deixou o avião para trás cresceram, incluindo oferta de leito-cama, WI-Fi, monitores de TV individuais e até poltrona massageadora.