Por Diego da Costa
Aracaju pode ser mais próspera, humana, inteligente, criativa e sustentável.
Associativismo: mudando a mentalidade dos negócios em Aracaju. Será?
Aracaju, a capital sergipana, já conta com diversas associações, sindicatos, autarquias, federações, organizações não governamentais e outros modelos de trabalho coletivo. Essas entidades desempenham papéis fundamentais no desenvolvimento econômico e social da cidade. No entanto, algumas perguntas ficam no ar: será que esse trabalho coletivo realmente tem o poder de mudar a mentalidade dos empreendedores e empresários locais? E o que precisa ser feito para transformar a realidade de Aracaju?
É de suma importância reconhecer a relevância das organizações coletivas em Aracaju. Essas instituições têm o poder de unir esforços em prol de interesses comuns, representando e defendendo os direitos e interesses dos seus associados, influenciando políticas públicas e promovendo ações que impactam diretamente na qualidade de vida dos cidadãos. O associativismo tem o potencial de incentivar a colaboração entre os empreendedores, fomentando a troca de conhecimento e experiências, além de possibilitar a criação de parcerias estratégicas.
No entanto, mesmo com a existência dessas instituições, é crucial observar uma ausência de planejamento e um real entendimento da responsabilidade de cada uma delas. Muitas vezes, a atuação é limitada e não alcança todo o potencial transformador que poderia ter. É necessário, portanto, criar novos caminhos e estratégias para que essas organizações possam atingir resultados mais efetivos e contribuir de forma significativa para o crescimento sustentável de Aracaju.
Uma das medidas que podem ser adotadas é fortalecer a capacitação dos associados dessas entidades. É preciso promover programas de capacitação em gestão, empreendedorismo e inovação, que contribuam para o aprimoramento dos negócios e o desenvolvimento de uma mentalidade mais estratégica e adaptável às constantes mudanças do mercado.
Além disso, é fundamental investir na articulação entre as diferentes entidades coletivas. É necessário estabelecer uma comunicação efetiva e frutífera entre elas, para que possam compartilhar informações, identificar oportunidades de colaboração e criar ações conjuntas que visem o fortalecimento do ambiente empresarial em Aracaju. Somente dessa forma será possível superar os desafios e potencializar os resultados alcançados.
É preciso que os próprios empreendedores e empresários tenham uma postura mais participativa e engajada, entendendo que o associativismo é uma via de mão dupla. É necessário que todos se envolvam ativamente nas atividades dessas instituições, contribuindo com ideias, experiências e recursos, para que as ações coletivas se tornem cada vez mais efetivas e representativas.
Em conclusão, o associativismo tem o potencial de mudar a mentalidade dos negócios em Aracaju, desde que sejam estabelecidos mecanismos de capacitação e fortalecimento das instituições coletivas, investindo na articulação entre elas e contando com o engajamento dos empreendedores e empresários locais. É preciso criar novos caminhos para novos resultados, visando transformar a realidade de nossa querida Aracaju em uma cidade cada vez mais próspera, humana, inteligente, criativa e sustentável.
Diego da Costa é Administrador, CRA-SE 203501, especialista em Marketing, MBA em Gerenciamento de Projetos, Líder Coach Psicopositivo, Coach ISOR, associado fundador do Rotary Club de Aracaju Nova Geração, fundador do Conselho de Jovens Empreendedores de Sergipe, Coach, Consultor e Mentor. Apaixonado por aprender e empreender.
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