Com nomes fictícios, mas em situações muito reais, o novo livro de Carlos Cauê retrata, em 12 crônicas, o cenário de pandemia que, ao longo dos últimos dois anos, transformou a rotina de todo o mundo.
“Sinfonia da Desesperança” é a terceira obra do escritor, jornalista e publicitário que, em meio à presença de familiares, amigos e admiradores, na noite de lançamento, na quarta-feira (22), cravou o sentimento que permeou a produção do seu novo livro:
“Não podemos passar incólume vendo morrer milhões de pessoas pelo mundo”.
Ao resumir a produção de sua mais nova obra, Cauê destacou o que o livro representa em sua trajetória pessoal:
“Um aspecto de catarse porque a gente não pode passar incólume, vendo no nosso país, por exemplo, morrer 600 mil pessoas, no mundo, milhões de pessoas.
Um número enorme de pessoas foram dizimadas, outras tantas ficaram com sequelas, então, acho que todo ser humano, de uma forma ou de outra, sente isso”.
O prefeito Edvaldo Nogueira e a primeira-dama, Danusa Silva
O prefeito Edvaldo Nogueira e a primeira-dama, Danusa Silva
Amigo de longa data, o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, acompanhou o lançamento do livro de Cauê e falou sobre a amizade de 40 anos.
“Com este livro, ele conseguiu captar o sentimento da sociedade, que viveu dois anos tão terríveis, em uma obra que, com toda certeza, nos leva à reflexão, não nos permitindo esquecer o aconteceu, mas, ao mesmo tempo, elevando nossos espíritos para o futuro.
Cauê é um grande amigo que conheço desde 1981, quando começamos juntos o PCdoB, o movimento estudantil.
Ele me sucedeu no DCE e temos uma amizade nestes anos todos, são 40 anos. Além de uma grande amizade, um carinho pessoal, Cauê sempre foi um parceiro de lutas políticas, de trabalhos que fizemos para melhorar a vida das pessoas.
Além disso, Cauê sempre foi um intelectual, um dos grandes poetas, cronistas, dessas inteligências raras que temos em nossa cidade, n osso estado e no país".
Responsável pelo prefácio do livro, o jornalista e atual presidente da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), Luciano Correia, destacou a oportunidade de enxergar a pandemia através do olhar de Carlos Cauê.
“Traz um olhar com a riqueza do currículo de Cauê.
Ver o olhar de Cauê sobre esse momento que atravessamos é uma oportunidade rara, por isso a grandeza desse livro.
É uma obra que dialoga com várias situações diferentes, se coloca em personagens distintos que sofreram os efeitos da pandemia de formas variadas de sentir.
Cauê traz esse talento de multiartista que é para um livro, pequeno, em formato de bolso, porém, muito rico”.
Atual secretário municipal da Fazenda, Jeferson Passos enfatizou a habilidade do autor com as letras.
“Ele escreve não só histórias como as desse livro, mas poemas e peças de teatro. Com Sinfonia da Desesperança, ele nos brinda com o seu sentimento, sua reflexão, num período tão difícil. São dois anos que a humanidade precisou se reinventar para sobreviver.
Acho que essa contribuição, no momento em que estamos saindo da pandemia, vai nos ajudar a enfrentar esse período com mais leveza e tranquilidade”.
A vice-prefeita de Aracaju, Katarina Feitoza
A diretora do portal Aracaju Magazine, Mel Almeida, e a médica Bete Figueiredo
O empresário e vereador Fabiano Oliveira, 1º secretário da Câmara de Vereadores de Aracaju
O vereador Vinícius Porto
A produtora cultural Solange Gomes
A diretora Comercial da TV Sergipe, Suelene Sá
O jornalista Jozailto Lima, que já prefaciou um dos livros de Cauê
O ex- governador Jackson Barreto
O autor
Carlos Cauê é publicitário e jornalista. Nasceu em Maceió/AL, mas reside em Aracaju desde o início dos anos 1980, quando ingressou na Universidade Federal de Sergipe.
Cauê especializou-se em Marketing Político, comandando diversas campanhas eleitorais em Sergipe.
Foi presidente da Fundação Cultural de Aracaju e secretário de Cultura de São Cristóvão.
Foi secretário da Comunicação do Governo de Sergipe e da Prefeitura de Aracaju.
Escritor, publicou o livro de contos "Contos de Vida e Morte", em 1999, e o livro de poesias "Amorável", em 2014. Também é autor da peça "Viva - A Vida em um Ato", encenada em 2004.