Cultura & Variedades

Edição: Hugo Julião
05:52
07/09/2020

Derrubar todos os monumentos do mundo não muda o que aconteceu, diz vencedor do Pulitzer

Estátuas de Cristóvão Colombo foram derrubadas nos Estados Unidos. O mesmo aconteceu com monumentos de líderes confederados.

Em Portland, estátuas representando fundadores dos EUA, como George Washington e Thomas Jefferson, também foram ao chão.

A recente onda de protestos contra a violência policial e o racismo que eclodiram depois que George Floyd morreu nas mãos da polícia, em Minneapolis, incluiu uma série de ataques a monumentos associados por manifestantes à escravidão e ao colonialismo.

O movimento também chegou à Europa. No Reino Unido, manifestantes derrubaram uma estátua do traficante de escravos britânico Edward Colston na cidade inglesa de Bristol.

Na Bélgica, monumentos a Leopoldo II, o rei do século 19 cujo regime contribuiu para a morte de milhões de pessoas na África, também foram danificados ou removidos.

Estátua de Cristóvão Colombo foi derrubada em Minnesota, nos Estados Unidos (Getty Images)

À medida que isso acontece, no entanto, inevitavelmente surgem perguntas sobre os limites entre o que é aceitável e o que não é quando o assunto são obras públicas em homenagem a alguém.

Neste caso, as estátuas derrubadas também lançam a pergunta: quanto ganha ou perde o movimento com estes gestos?

"Pode-se derrubar todos os monumentos do mundo, mas isso não muda necessariamente o que aconteceu. Nós ainda somos obrigados a ter esse passado na memória", diz David Blight, professor de história da Universidade de Yale, especialista em estudos sobre afroamericanos e a guerra civil, em entrevista à BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC.

Blight entrou no debate ao apoiar a remoção de monumentos aos confederados nos EUA, entendendo que eles tentaram destruir o país ao iniciar uma guerra de secessão em 1861 para manter a escravidão no sul.

Mas ele se opôs à remoção de um monumento à Emancipação (proclamação que abriu caminho para a abolição da escravidão nos EUA) — que ele mesmo diz projetar uma imagem racista,

David Blight é um especialista reconhecido em estudos sobre a Guerra Civil, a Reconstrução e história afroamericana (Huntington Library, San Mareno, CA)

Confira a seguir os principais momentos de uma entrevista por telefone com Blight, que em 2019 ganhou o Prêmio Pulitzer em História por sua biografia do importante abolicionista afroamericano Frederick Douglass.

Na semana passada, ele assinou uma carta aberta junto a cerca de 150 intelectuais e artistas alertando para o enfraquecimento da "livre circulação de informações e ideias".

 

BBC - Como observa, como historiador, o debate actual sobre os monumentos?

David Blight - Ele surgiu em um momento imediato de resistência e de protesto contra a brutalidade policial e de assassinatos policiais nas ruas dos EUA.

Esses protestos foram tão grandes que pessoas em nosso país e até no exterior decidiram que símbolos do passado que de alguma forma representam escravidão e racismo, no caso dos Estados Unidos, deveriam ser derrubados.

Mas deve-se entender que esse grande debate e esta luta nos EUA sobre monumentos confederados e toda a ideologia confederada já existe há cinco anos.

Tudo começou com o massacre de nove afroamericanos em uma igreja em Charleston, em junho de 2015. Foi como resultado disso que a bandeira confederada foi oficialmente rebaixada na Carolina do Sul.

Depois, houve uma série de tentativas de questionar ou remover monumentos confederados em todo o país. Algumas começaram a se materializar.

Em 2017 houve a marcha supremacista branca em Charlottesville, na Virgínia, que supostamente começou pela ameaça de derrubada de outra estátua de Robert E. Lee.

Este debate ocorre há cinco anos, mas nada foi tão rápido e agressivo quanto o que estamos experimentando agora, basicamente desde o último mês.

A estátua do presidente confederado Jefferson Davis foi derrubada em Richmond, Virgínia (AFP)

BBC - Ao se referir recentemente a esse debate, você alertou que "não podemos purificar a história". Pode explicar essa ideia?

Blight - O que quero dizer é que às vezes temos que ter cuidado com nossas crenças, atitudes e sentimentos hoje sobre o passado.

Não sou a favor da preservação dos monumentos confederados.

Existem alguns monumentos que defendo, como o Freedmen Memorial, uma estátua que representa Lincoln em pé e um escravo ajoelhado em Washington, capital dos EUA.

Mas não podemos purificar o passado. E o que quero dizer com isso é que você não pode voltar atrás e simplesmente tornar o passado algo mais palatável e mais adequado aos nossos desejos de hoje.

Não se pode nem purificar a memória pública disso.

Os seres humanos ainda são seres humanos. A condição humana ainda existe. E nossa história, como a história de todos os outros, é cheia de tragédias e finais felizes.

Seja aqui ou em qualquer outro lugar do mundo, temos o direito de debater como queremos que a nossa paisagem de memórias públicas nos represente.

Essas decisões são sempre tomadas no momento presente, e geralmente são relacionadas à política.

Mas digo àqueles que acreditam que podem ter uma história melhor ou um senso de memória melhor ao abolir certos tipos de monumentos e, esperançosamente, imaginando novos, que isso não vai purificar o passado.

Você pode derrubar todos os monumentos do mundo, mas isso não muda necessariamente o que aconteceu.

Ainda somos obrigados a ter esse passado na memória.

O movimento chegou à Europa. Em Bristol, a estátua do escravista Edward Colston foi derrubada e jogada no porto (Getty Images)

BBC - Você vê algum risco nesse movimento pela remoção de estátuas históricas?

Blight - Existem riscos. Nossa própria justa indignação contra a violência policial ou contra o poder que o comércio de escravos representava ao longo do tempo... Podemos nos livrar justificadamente de alguns desses símbolos. Mas a justificativa por si só não é suficiente.

Temos que ter essa história em mente e estar preparados para imaginar uma nova paisagem de memórias. Talvez não sejam estátuas, mas outras representações.

Sim, acho que há um risco.

As pessoas podem derrubar 100 monumentos em um mês. Mas o que você faz depois? O que se está planejando agora como forma de dizer "isso não é quem nós somos"? Bem, quem somos nós então?

Esse é um processo confuso.

Minha recomendação é que uma comissão possa começar imaginando maneiras de comemorar a emancipação de escravos nos EUA, substituindo a homenagem aos confederados.

 

BBC - Existe uma fronteira clara entre que monumentos devem ser aceitos e removidos em nossas sociedades hoje?

Blight - É uma ótima pergunta e depende de quem é seu interlocutor.

Às vezes, as pessoas reagem a um monumento em um nível de moralidade. Às vezes em um nível estético. Às vezes eles reagem com emoção: se comovem ou se ofedem. E, depois, existe a política.

Em outras palavras, existem muitas fronteiras diferentes.

A estátua do rei belga Leopoldo II na Antuérpia foi queimada e pintada antes de ser removida. (Getty Images)

Mas é preciso um processo deliberativo. Não podemos simplesmente deixar que multidões derrubem monumentos.

Isso vai acontecer e aconteceu ao longo da história: quando os regimes caem, seus monumentos geralmente caem com eles.

Mas é muito melhor ter algum tipo de processo deliberativo, seja na legislatura, em um conselho da cidade, em uma força-tarefa.

E deve haver princípios aplicados a partir dos quais decidimos remover, manter, contextualizar ou qualquer que seja a decisão final.

 

BBC - Mas, por exemplo, nos EUA, alguns monumentos a George Washington e Thomas Jefferson se tornaram parte da controvérsia, porque esses ex-presidentes eram proprietários de escravos. Eles também deveriam ser removidos ou isso seria uma afronta à história, como alguns apontam?

Blight - Estes são alguns dos mais difíceis. Washington e Jefferson, ou mesmo James Madison, foram pessoas que literalmente fundaram o país, a república, o governo que saiu da revolução.

Eles eram escravistas, virginianos (do estado da Virginia), e isso não pode ser separado. Ambas as coisas são verdadeiras.

Esses homens, por sua coragem e experiência filosófica, conseguiram criar uma república americana. E também para escrever uma Constituição que era cúmplice com a escravidão.

Agora, a diferença entre esses fundadores e os líderes do movimento confederado, 80 anos depois, é que eles tentaram derrubar a república, destruí-la, dividi-la e iniciar uma guerra civil.

Manifestantes escreveram mensagens em um monumento ao general confederado Robert Lee, na Virgínia (Reuters)

Washington, Jefferson, Madison e outros que fundaram os EUA vieram de um século em que a posse de escravos não era apenas legal, mas amplamente aceita.

Eles foram criticados nos primeiros dias do abolicionismo. Mas este é um caso em que a história não pode ser separada em partes que nos agradam e que não gostamos.

Sem Washington, Jefferson, Madison e outros, não haveria governo fundado nos EUA e, portanto, eles são honrados da melhor maneira possível.

Pessoalmente, não acho que os monumentos de Jefferson e Washington devam de alguma forma ser derrubados ou removidos de nossa paisagem memorial.

O que fizemos foi escrever histórias profundas, fascinantes e sérias dessas pessoas.

Podemos aprender sobre eles, tanto sua genialidade quanto seus terríveis defeitos, enquanto ainda nos lembramos deles.

 

BBC - Outro exemplo que vem da Europa: Cristóvão Colombo...

Blight - Alguém já contou quantas estátuas de Cristóvão Colombo existem nos EUA? Deve haver um em cada Estado pelo menos...

 

BBC - Em toda a América…

Blight - Bem, isso é outra questão difícil de certa forma. Isso não tem quase nada a ver com o homem em si, mas o símbolo de Colombo obviamente foi associado à conquista dos povos indígenas da América.

Portanto, toda celebração de Colombo é ressentida pelos nativos americanos e por muitos outros.

Podemos ter exagerado na celebração de Colombo, mas isso tem mais a ver com os ítalo-americanos e suas pretensões de serem americanos no final do século 19 e início do século 20.

Os supremacistas brancos marcharam em Charlottesville em 2017, supostamente contra a remoção de uma estátua de Lee, apesar de exibirem símbolos nazistas e cantarem slogans contra negros e judeus (Reuters)

Pelo que entendo, muitos desses monumentos de Colombo foram promovidos por ítalo-americanos que tentavam declarar quão americanos eram em comparação aos anglo-saxões.

Eles não estavam comemorando a conquista dos nativos americanos, resultado da atuação de Colombo e de todos os outros exploradores.

Outra coisa que se perde nesse debate é que qualquer navegante que navegou no Atlântico no século 15 para tentar descobrir novos lugares o fazia para explorar esses lugares. É isso que os impérios fazem.

E o fato de ele ter vindo e encontrado as ilhas do Caribe e, portanto, as Américas, sabendo ou não, era um resultado natural da exploração.

Agora, deveríamos estar falando sobre o heroísmo de um explorador? Não, deveríamos estar falando sobre suas conseqüências ao longo do tempo, o que isso levou.

Mas é impossível voltar atrás, incluindo sugerir que de alguma forma os europeus não deveriam ter saído.

Todos os povos se aventuravam quando tiveram portunidade e isso leva a violência e conflito.

Estátua de Colombo em Boston foi decapitada por manifestantes e depois removida pelas autoridades (EPA)

Portanto, não culpo algumas pessoas por estarem insatisfeitas com tantos monumentos de Colombo.

Mas culpar Cristóvão Colombo pela exploração das Américas pelos europeus é um pouco ridículo. Foi todo o projeto do império que acabou levando a essa conquista.

Então, talvez seja o próprio império o que de alguma maneira merece cuidados ao se celebrar.

 

BBC - Você escreveu sobre o Monumento à Emancipação em Washington (que mostra o ex-Presidente Lincoln de pé e um homem negro ajoelhado com correntes quebradas), concordando que é uma imagem racista, mas argumentou contra sua remoção. Não é contraditório?

Blight - Parece que sim, mas acho que não.

Sim, isso para mim é uma imagem racista. O escravo ajoelhado ao lado do quase divino Lincoln, visualmente, sem nenhum contexto, é uma imagem racista. Eu aceito isso.

Mas para mim, o próprio monumento é importante o suficiente para se preservar e manter sua localização, tanto por causa de quem o criou quanto pelas circunstâncias em que foi criado e aberto (em 1876).

O dinheiro para construir um monumento na época, 20 mil dólares, foi arrecadado quase inteiramente entre negros americanos, ex-escravos.

A morte de George Floyd nas mãos da polícia em maio provocou grandes protestos contra o racismo nos EUA e em outros lugares (Reuters)

O evento de inauguração desse monumento foi liderado e promulgado por afro-americanos.

O dia começou com um enorme desfile de negros na capital dos EUA.

Frederick Douglass foi o orador, e esse discurso é uma obra-prima de honestidade pela maneira como descreveu como os afro-americanos haviam visto Lincoln durante o início da Guerra Civil.

Douglass disse: "Os métodos e a maneira como nos libertamos tiveram muito a ver com a liderança de Lincoln, a cautela, o processo, passo a passo, até se alcançar a emancipação.

Por isso, digo que o monumento deve permanecer ali representando o tempo, que é a Reconstrução.

Quando foi inaugurado, em abril de 1876, Douglass tinha todo o governo à sua frente: o presidente, o gabinete, os juízes da Suprema Corte e os membros do Congresso.

O que eu argumentei é que deveria haver um monumento adicional construído ao lado dele, comemorando criativamente aquele dia e também a história da Emancipação.

Outras pessoas podem discordar. Para isso, temos democracia.

O controverso Monumento da Emancipação em Washington, com Lincoln em pé e um escravo ajoelhado (Getty Images)

BBC - Os que defendem a eliminação desse tipo de monumentos argumentam que eles foram criados para projetar uma imagem da supremacia branca, são símbolos atuais do colonialismo e do racismo, e é exatamente por isso que devem ser eliminados. Qual a sua resposta?

Blight - Eu entendo o argumento. Por outro lado, esse argumento evita totalmente a compreensão sobre as pessoas que o criaram.

Sim, a maioria dos negros da época provavelmente não teria preferido a imagem do escravo ajoelhado.

Mas no século 19 esse foi o símbolo mais difundido de abolição, de antiescravidão. Vem de um contexto que não deve ser esquecido.

E não se deve esquecer que, apesar do que pensam sobre essa imagem agora, as pessoas que a criaram estavam orgulhosas do que Douglass chamou de primeiro monumento nacional no qual os americanos negros realmente participavam.

Se o removermos e o deixarmos no canto de um museu por curiosidade, acho que as pessoas não descobrirão. Os monumentos foram feitos para estar ao ar livre.

E ainda é um monumento à liberdade negra. Mesmo que nos ofenda hoje, devemos mantê-lo onde está por causa da maneira como eles o criaram.

Vou perder esse detabe, provavelmente porque há muita vontade para eliminá-lo. Quem sabe. Sou a favor de derrubar os monumentos confederados. Mas não aquele.

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