CinemaPor Arthur Voto
A nova adaptação de “As Crônicas de Nárnia”, que vai ser produzida pela Netflix, pode ter achado a sua diretora. Durante uma entrevista ao New Yorker, Greta Gerwig, cineasta por trás de “Barbie”, comentou que assinou com o serviço de streaming para dirigir pelo menos dois longas da saga escrita por C.S Lewis.
(Foto/Reprodução)
A plataforma chegou a adquirir os direitos dos livros em 2018, porém nenhuma outra novidade em relação à produção tinha sido anunciada até então. Por estar em estágios iniciais, informações relativas a elenco e data de estreia ainda não foram divulgadas.
Essa não é a primeira vez que um estúdio tenta trazer o romance para as telas. Em 2005 e 2008, a Disney produziu dois projetos referentes a dois livros homônimos que foram “As Crônicas de Nárnia: O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa” e “As Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian”. Enquanto o primeiro arrecadou mais de 745 milhões de dólares (cerca de 3.57 Bilhões de reais na cotação atual) nas bilheterias, gerando um lucro de quatro vezes o valor do orçamento, a sequência não teve o mesmo êxito e faturou apenas 420 milhões de dólares (cerca de 2 Bilhões de reais) sob um custo de 225 milhões de dólares (cerca de 1 Bilhão de reais).
O motivo do prejuízo fez a Disney desistir de financiar outros filmes desse universo e coube a 20th Century Fox, que na época ainda não tinha sido comprada pela Disney, a tentar ressuscitar a franquia. Em 2010, o terceiro longa com o subtítulo, “A Viagem do Peregrino da Alvorada”, foi lançado e mesmo assim não vingou, obtendo 415 milhões de dólares (cerca de 1.99 Bilhões de reais) em venda de ingressos, por um valor de 155 milhões (cerca de 744 milhões de reais) para produzi-lo.
Enquanto a nova versão de “As Crônicas de Nárnia” não chega ao catálogo da Netflix, o novo projeto de Gerwig, “Barbie”, estreia nos cinemas no dia 20 de julho.
