Lançamento revela a bizarra vida sexual durante a Idade Média

Depois de uma extensa pesquisa, a autora Katherine Harvey lançou novas luzes sobre a chamada Idade das Trevas. 

Seu livro The Fires of Lust: Sex in the Middle Ages (“O Fogo da Luxúria: Sexo na Idade Média”) mostra em detalhes como se pensava e se praticava sexo em uma época ainda obscura aos nossos olhos. 

A autora se concentrou nas ilhas britânicas e na Europa Ocidental.
 

Segundo a resenha do jornal britânico The Times, a cultura do sexo tinha seu lado brutal:

- Mulheres apanhadas fazendo sexo antes do casamento tinham o nariz cortado.
 

- Um homem acusado de fazer sexo com animais era enterrado vivo junto com suas vítimas.
 

- A Igreja Católica aprovava o sexo apenas em “posição missionária” (conhecida no Brasil como “papai e mamãe”) somente para efeito de procriação. 
 

- O sexo durante tempestades não era aconselhado (ou a mulher daria à luz um sapo). 
 

- Homens medievais gostavam de “seios redondos e pequenos” e havia até procedimento estético para que não crescessem em demasia. 
 

- Para manter o pênis ereto, segundo Katherine Harvey, o homem banhava seu órgão em uma loção feita de minhocas picadas misturadas com óleo de jujuba.
 

- Uma mulher que quisesse evitar engravidar deveria carregar pedaços da orelha de uma mula, ou do órgão sexual de um asno, ou os testículos de uma fuinha. Se comesse uma abelha, jamais teria outro filho. 

Harvey conta muitos outros detalhes, como os que preparavam uma mulher a parecer virgem de novo na noite de núpcias. 

As receitas incluíam clara de ovos, amoras, menta e até sanguessugas. 

Havia também procedimentos, muitos deles bem radicais, para evitar que religiosos caíssem em tentação.

O que não impediu Jean de Heinsberg, bispo de Liége, de ser pai de 65 filhos.

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