Após décadas de abandono, um dos monumentos mais importantes da Roma antiga, o mausoléu do primeiro imperador Augusto, foi restaurado.
Ele será reaberto no início do próximo ano, anunciaram autoridades da cidade nesta sexta-feira (18).
Vista geral do mausoléu do primeiro imperador Augusto, em Roma (Foto: Guglielmo Mangiapane/Reuters)
Vista geral do mausoléu do primeiro imperador Augusto, em Roma (Foto: Guglielmo Mangiapane/Reuters)
O mausoléu é a maior tumba circular do mundo e foi construído em 28 aC perto das margens do rio Tibre para abrigar os restos mortais de Augusto e seus herdeiros, incluindo os imperadores Tibério, Calígula e Cláudio.
“Este é um momento histórico”, disse a prefeita de Roma, Virginia Raggi.
Ela afirmou que o local será aberto aos turistas em 1º de março, com entrada gratuita para todos até 21 de abril, dia em que a cidade marca sua fundação em 753 aC.
“Reabrir um monumento como este é um sinal de esperança, pois olhamos com boa fé para o futuro, apesar das incertezas da pandemia. Precisamos trabalhar para o futuro e manter nossas tradições”, completou ela.
Mausoléu do primeiro imperador Augusto, em Roma (Foto: Filippo Monteforte/AFP)
Mausoléu do primeiro imperador Augusto, em Roma (Foto: Filippo Monteforte/AFP)
Uma das construções mais impressionantes da cidade, o local sofreu muitas alterações após a queda do Império Romano.
A certa altura tornou-se um castelo fortificado, depois um jardim suspenso e, posteriormente, um anfiteatro para touradas e apresentações.
No início do século passado, foi transformado em um grande teatro para concertos e óperas antes que o ditador fascista Benito Mussolini ordenasse a desmontagem do auditório na tentativa de restaurar os marcos da Roma Antiga.
O Mausoléu antes da reforma (Creative Commons)
O Mausoléu antes da reforma (Creative Commons)
Com o passar dos anos, o local foi se degradando.
A restauração custou 10 milhões de euros.
Com informações da Reuters