11/10/2021 13:49

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Após mais de 50 anos do término dos Beatles, Paul McCartney, 79 anos, quebrou o silêncio e revelou que não foi ele o responsável pela ruptura, mas sim John Lennon (1940-1980). 

Em entrevista ao This Cultural Live, programa da BBC Radio 4 que, segundo o New York Post, vai ao ar no dia 24 de outubro, McCartney disse que um certo dia Lennon entrou no escritório decidido a abandonar tudo. 

"Estou deixando os Beatles", teria dito.

O músico lembra que daquele dia em diante tudo virou de cabeça para baixo.

 "Foi o período mais difícil de minha vida. Essa era minha banda, meu trabalho, minha vida. Eu queria continuar", disse. 

McCartney afirmou ainda que o empresário Allen Klein queria que os Beatles continuassem fingindo ser uma banda mesmo após o fim. 

"Ele [Lennon] sempre quis se livrar das amarras da sociedade, sabe? Ele foi criado por sua tia [Mimi Smith], que era bem repressiva", lembrou.

O músico também fala na entrevista que Yoko Ono, 88 anos, também não teve nada a ver com a separação dos Beatles. 

"Eles eram um ótimo casal. Havia uma força muito grande ali", disse. 

O músico também fala na entrevista que Yoko Ono, 88 anos, também não teve nada a ver com a separação dos Beatles. 

"Eles eram um ótimo casal. Havia uma força muito grande ali", disse. 

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Em 2020, Paul confirmou a verdade por trás da separação dos Beatles. Em entrevista à revista GQ, ele afirmou que muitas vezes as pessoas julgam mal seu papel no fim da banda. 

"Suponho que quando os Beatles terminaram, talvez houvesse um equívoco de que todos nós meio que nos odiávamos", disse ele. 

"O que eu percebo agora é que, porque éramos uma família, porque éramos uma gangue, as famílias discutem. E as famílias têm disputas [internas]", contou.

Paul continuou explicando que a razão pela qual ele escolheu processar os Beatles - decisão pela qual ele enfrentou muitas críticas - foi impedir que todo o trabalho deles fosse de propriedade do empresário americano Allen Klein. 

"Eu disse: 'Bem, vou processar Allen Klein', e me disseram que eu não podia, porque ele não era parte disso [do grupo]. 'Você precisa processar os Beatles'", disse. 

Ele ainda revelou que a separação da banda o fez recorrer às bebidas alcoólicas. 

"Não havia muito tempo para ter problemas de saúde mental, era apenas 'foda-se', estava [sempre] bebendo ou dormindo.

Mas tenho certeza [que isso afetou minha saúde mental], pois eram tempos muito deprimentes", revelou.

As informações são da Folhapress

As informações são da Folhapress

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