04/09/2024 03:17

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Universo

Você já parou para se perguntar o quão denso é o universo? Se pararmos para pensar, há uma imensidão de matéria no universo, e realmente, esse é um número maior do que podemos imaginar.

Por isso, há não muito tempo, medir a densidade do universo poderia parecer mágica.

No entanto, como bem sabemos, a ciência está evoluindo cada dia mais e hoje, é completamente possível mensurar a quantidade total de matéria no universo por meio da matemática.

(Imagens: Reprodução)

(Imagens: Reprodução)

De forma resumida, a cosmologia se constitui na ciência que estuda a origem e a evolução do universo.

Nesse sentido, ao longo da história, diversas técnicas já foram utilizadas para se chegar um número final da densidade do universo.

Ou seja, da quantidade de matéria bariônica, que inclui matéria comum e matéria escura.

Dito isso, muitas pesquisas não estiveram completamente erradas mas, dentro do que era proposto, um resultado era obtido.

Contudo, agora podemos estar finalmente perto de um número mais preciso da quantidade de matéria do universo.

De acordo com o estudo publicado no periódico The Astrophysical Journal, pesquisadores da Universidade da Califórnia conseguiram desenvolver uma estimativa para a densidade do universo.

Dessa forma, a matéria bariônica representa 31% da quantidade total de matéria e energia do universo.

Quanto ao resto da porcentagem, 69%, seria composto pela energia escura.

Em outros estudos, o número da matéria bariônica seria de cerca de 20%.

"Para colocar essa quantidade de matéria em contexto, se toda a matéria do universo fosse espalhada uniformemente pelo espaço, isso corresponderia a uma densidade de massa média igual a apenas cerca de seis átomos de hidrogênio por metro cúbico", afirmou Mohamed Abdullah, principal autor do estudo.

De toda forma, essa conta não é tão simples assim. Isso porque, entendemos matéria escura como aquilo que não vemos e não sentimos.

Mas, ainda que não saibamos como esse material funciona, ele ainda existe e possui gravidade, apenas não é composta por átomos.

"No entanto, como sabemos que 80% da matéria é, na verdade, matéria escura, na realidade, a maior parte dessa matéria não consiste em átomos de hidrogênio, mas sim em um tipo de matéria que os cosmologistas ainda não entendem", afirma Abdullah.

Mohamed Abdullah (Arquivo Pessoal)

Mohamed Abdullah (Arquivo Pessoal)

Dentro do que sabemos, aglomerados de galáxias são enormes concentrações de matéria que se encontram em uma complexa interação.

Desse modo, é possível analisar e comparar previsões teóricas nesses locais.

"Uma porcentagem maior de matéria resultaria em mais aglomerados. O desafio 'Cachinhos Dourados' para nossa equipe era medir o número de aglomerados e, em seguida, determinar qual resposta estava certa", afirma Abdullah.

"Mas é difícil medir a massa de qualquer aglomerado de galáxias com precisão porque a maior parte da matéria é escura, então não podemos vê-la com telescópios", completa o pesquisador.

Dentro do trabalho, os pesquisadores desenvolveram uma ferramenta que foi chamada de GalWeight.

Com isso, medir a massa dos aglomerados se tornou mais simples.

"Uma grande vantagem de usar nossa técnica de órbitas de galáxias, GalWeight, foi a de que nossa equipe foi capaz de determinar uma massa para cada aglomerado individualmente, em vez de confiar em métodos estatísticos mais indiretos", finaliza Mohamed Abdullah.


Por Erik Ely

Dentro do trabalho, os pesquisadores desenvolveram uma ferramenta que foi chamada de GalWeight.

Com isso, medir a massa dos aglomerados se tornou mais simples.

"Uma grande vantagem de usar nossa técnica de órbitas de galáxias, GalWeight, foi a de que nossa equipe foi capaz de determinar uma massa para cada aglomerado individualmente, em vez de confiar em métodos estatísticos mais indiretos", finaliza Mohamed Abdullah.


Por Erik Ely

Da redação

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