O Parlamento austríaco aprovou nesta quinta-feira (16) a eutanásia para pessoas que sofrem de uma doença grave ou incurável.
Segundo o texto, que teve o apoio de todos os partidos, exceto o de extrema direita FPÖ, os adultos em fase terminal ou que sofrerem de uma doença permanente e debilitadora poderão ter ajuda para pôr fim à vida.
Há um ano, o Tribunal Constitucional austríaco ordenou ao governo revisar a legislação que sancionava o suicídio assistido com uma pena que poderia ser de até cinco anos de prisão.
O Parlamento austríaco, em Viena (AFP)
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Haverá um prazo de doze semanas até que seja aceita a ajuda ao suicídio, no caso de o demandante ter vivido uma crise temporária.
O prazo será reduzido a duas semanas para os pacientes em "fase terminal" de uma doença.
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Dois médicos, um deles especializados em medicina paliativa, deverão avaliar cada caso. Eles terão que determinar se o paciente é capaz de tomar a decisão de forma independente.
Além disso, foi aprovado um orçamento de € 108 milhões (próximo a R$ 700 milhões) para os cuidados paliativos, para garantir que "ninguém escolha a morte se existem outras possibilidades".
A eutanásia é legal em alguns países europeus, como Bélgica, Luxemburgo, Holanda e Espanha. Na América do Sul, apenas a Colômbia permite a eutanásia ativa.
Com informações da AFP