O Brasil escalou cinco posições no Índice Global de Inovação (IGI) em comparação com o ranking de 2022, situando-se agora na 49ª colocação entre 132 países.
Este é um marco notável, pois após 12 anos, o Brasil reentra no recorte das 50 economias mais inovadoras no IGI, e assumiu a liderança entre os países da América Latina e Caribe, superando o Chile que está na 52ª posição.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou esses dados nesta quarta-feira (27), e serão detalhados durante o 10º Congresso Internacional de Inovação da Indústria, em andamento no São Paulo Expo.
Desempenho entre os BRICS
Indicadores de destaque
Líderes no índice global
Os dez países que lideram o índice global são:
Sobre o IGI
Anunciado anualmente desde 2007 pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI - WIPO, na sigla em inglês), em colaboração com o Instituto Portulans e com o apoio de parceiros globais - no Brasil, a CNI e a Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI) têm sido parceiras na divulgação do IGI desde 2017.
Potencial ainda não Realizado
Apesar do progresso, a posição do Brasil ainda é vista como insuficiente diante de seu potencial, sendo a 10ª maior economia do mundo.
Robson Braga de Andrade, presidente da CNI, enfatiza que há uma margem substancial para melhoria contínua no ranking através de investimentos focados em ciência, tecnologia e inovação (CT&I).
Metodologia do IGI
O ranking é derivado de um processo de cálculo intricado que segmenta os indicadores em “insumos de inovação” e “resultados de inovação”, cada um com pesos diferenciados.
Com informações da Agência Brasli