06/03/2020 09:28

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Em 2008, a paulista Margaret Magdesian era professora de bioquímica na Universidade Federal do Rio de Janeiro quando recebeu uma proposta de ouro.

Ela foi convidada para realizar estudos sobre doenças neurológicas no Instituto de Neurociências de Montreal, no Canadá.

Em poucos anos, Margaret desenvolveu uma placa especial para o crescimento de neurônios cultivados em laboratório.

O mais difícil foi estabelecer uma espécie de rede de microcanais.

Graças a essas estruturas, Margaret conseguiu controlar as conexões entre as células nervosas, de modo que elas formassem sinapses e transmitissem impulsos nervosos.

Ou seja, que funcionassem tal qual em nosso organismo.

A cientista brasileira Margaret Magdesian (Foto: Divulgação)

Em 2016, a bioquímica fundou a Ananda Devices.

Desde então, a empresa recebeu mais de US$ 500 mil em investimentos.

Entre seus principais clientes estão companhias do setor de beleza.

As placas ajudam na edição de neurônios em peles artificiais — uma alternativa aos testes de cosméticos em animais.

O tecido precisa de neurônios, que são responsáveis pela sensibilidade da pele”, explica Margaret, 47 anos.

Os laboratórios farmacêuticos também recorrem ao dispositivo no estudo de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson.

Hoje, a Ananda Devices atende empresas de 14 países. “E vamos crescer ainda mais”, anima-se a cientista.

Com informações de Época Negócios

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