Ciência & Tecnologia

Da redação
18:17
19/08/2023

Cão-robô com IA chega ao Brasil

Chamado de Spot, o cão-robô pode atuar em situações como suspeitas de vazamento de gás e estruturas danificadas

Imagem: ABDI

Um robô alimentado por inteligência artificial pode atuar em situações como suspeitas de vazamento de gás e estruturas danificadas.

A tecnologia permite andar em escombros e tem câmera infravermelha.

Chamado de Spot, o cão-robô conectado à 5G é o primeiro do tipo a operar no Brasil.


Spot, o cão-robô

  • O robô é fabricado pela Boston Dynamics, tem quatro pernas articuladas e é dotado de inteligência artificial.
  • Isso permite que ele tenha maior mobilidade do que outros tipos de equipamentos com rodas ou esteiras. 
  • Para otimizar a precisão das atividades, o cão-robô conta com diversos sensores, câmeras e microfones conectados à 5G, rede que permite menor latência, ou seja, menor tempo de resposta aos comandos.
  • Ele é utilizado para detectar anormalidades em áreas de difícil acesso. 
  • O Spot pode ser controlado por meio de um tablet e cumprir operações manuais ou autônomas.
  • Ele pode carregar até 14kg e opera com replanejamento dinâmico em torno de obstáculos e autocorreção, em caso de queda, segundo informações do portal Tele.Síntese.

Spot usa inteligência artificial e tem alta mobilidade (Imagem: ABDI)

Uso no Brasil

  • A tecnologia já está sendo utilizada no Parque Tecnológico de Itaipu (PTI), em Foz do Iguaçu , no Paraná.
  • O Spot será testado em ambiente industrial com a rede 5G privativa e os resultados podem ser úteis para aplicação de soluções semelhantes em outras áreas.
  • “Serão efetuados testes de conectividade, alcance e compatibilidade com a infraestrutura, além de avaliações das funcionalidades das duas unidades e de integrações com suas plataformas”, explica Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).


Ameaças de bomba

  • O modelo de cão-robô também foi adquirido recentemente pela Polícia de Nova York, nos Estados Unidos.
  • Além da inspeção em áreas perigosas, a tecnologia também está sendo utilizada pelas autoridades americanas em situações com ameaça de bomba.
  • O investimento feito pela corporação foi de 750 mil dólares, mais de R$ 3,7 milhões.

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