15/05/2021 18:49

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A China conseguiu neste sábado (15) pousar um veículo autônomo não tripulado em Marte.

A fase final da operação Tianwen-1 aconteceu sem falhas, informou a TV estatal chinesa, que transmitiu um programa especial chamado Alo Marte.
 


A pequena estrutura aterrissou numa vasta planície no hemisfério norte do planeta vermelho conhecida como Utopia Planitia, "deixando uma pegada chinesa em Marte pela primeira vez", relatou o comunicado oficial.

Segundo a agência de notícias estatal, o processo de aterrissagem durou "nove minutos de terror", durante os quais o módulo reduziu a sua velocidade, antes de descer lentamente.

(Ilustração do módulo de pouso chinês Tianwen-1 (Imagem: Divulgação/CNSA)

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Ele pousou exatamente às 23h18 GMT, de acordo com Administração Espacial Nacional Chinesa.

O veículo então levou mais de 17 minutos para implantar seus painéis solares e antenas que enviam sinais para os controladores em terra, a mais de 320 milhões de quilômetros de distância.

Chamado Zhurong, o veículo vai inspecionar o local do pouso e conduzir estudos de seu ambiente.  

Batizado com o nome de "Deus do fogo" na mitologia chinesa, Zhurong tem seis instrumentos científicos, entre eles uma câmera topográfica de alta resolução.

O objetivo é estudar o solo e a atmosfera marcianos, em particular, quaisquer vestígios de água e gelo sob a superfície, usando um radar.

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O presidente Xi Jinping, enviou uma mensagem de parabéns a todas as equipes envolvidas nesta missão, que pretende demonstrar o domínio tecnológico chinês e sua ambição de se tornar uma potência espacial.

"Sua coragem estava à altura desse desafio, você buscou a excelência e colocou o nosso país na vanguarda da exploração espacial”, disse em sua mensagem.

Vídeo aprimorado mostra poeira durante o voo do helicóptero Ingenuity em Marte (Nasa)

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A façanha torna a China o segundo país, além dos Estados Unidos, a realizar um pouso bem-sucedido em Marte.

O robô da Nasa Perseverance aterrissou no planeta vermelho em fevereiro. 

Os chineses já haviam tentado a façanha em 2011, em conjunto com a Rússia.

A missão fracassou e Pequim decidiu continuar a aventura sozinha.

Com informações da AFP

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